sábado, 31 de maio de 2008

MST fazendo escola

Vice-governador retido por quilombolas

São Luís – Moradores do Quilombo de Itapecuru-Mirim (MA) bloquearam por quase 4 horas a BR-135, único acesso rodoviário à capital maranhense, para chamar a atenção sobre o número de acidentes que acontece na via.

Na hora do protesto, o vice-governador do Estado, Luís Carlos Porto, viajava pela estrada e foi retido pelos manifestantes.

Eles usaram galhos de árvores e abriram uma vala no asfalto para bloquear, nos dois sentidos, o trecho da BR-135 que passa dentro do antigo quilombo.

Comentário: É o MST fazendo escola! Se não tomarmos cuidado, em breve teremos aqui as Forças Armadas Revolucionárias Brasileiras, as futuras FARBs...

Fonte: http://noticias.terra.com.br

Índios: Exército X Governo

Resultado até 31 de maio: 87 a 13!


Veja o resultado eloquente da enquete que o jornal Estado de São Paulo vem promovendo em seu site:

O modelo de demarcação das terras indígenas usado pelo governo expulsa os não-índios. Exército critica.

Você concorda com quem?

– Exército: 143.371 votos = 87%
– Governo: 21.782 votos = 13%



Total: 165.153 votos


Fonte: http://www.estadao.com.br/enquetes

Política para o campo

Precedência à produção agropecuária

Plinio Corrêa de Oliveira sempre afirmou que o Brasil deveria dedicar-se à produção agropecuária e à conseqüente transformação de seus produtos, e, subsidiariamente desenvolver seu parque industrial.

Foi exatamente o contrário do que fizeram nossos governos de tendência socializante. A partir da década de 1950, surgiu um parque industrial mantido à base de subsídios estatais, gerando empresas paquidérmicas da iniciativa privada e estatal que, por falta de lastro e de tecnologias competitivas, sucumbiram diante da globalização.

Exemplo disso foram as célebres “carroças brasileiras”, como se exprimiu o ex-presidente Collor para se referir aos veículos produzidos então no Brasil, comparados com a alta performance dos modelos importados.

A abertura para o mercado internacional colocou-nos em pé de igualdade com os fabricantes mundiais. Se os políticos do século passado tivessem dado o suficiente apoio ao setor do agronegócio, hoje estaríamos entre as primeiras nações do mundo.

Aqui vale o dito: “É só o governo não atrapalhar, que o agronegócio deslancha”. Deixemos o homem do campo trabalhar em paz, e teremos comida farta e barata, excedentes para exportação, aumento das reservas cambiais, geração de empregos e combustível ecologicamente correto.

Convém ressaltar que, nos últimos tempos, a esquerda internacional vem levantando o espantalho da escassez de alimentos, tendo como um dos vilões o biocombustível e pondo em foco principalmente o Brasil, pela produção da cana-de-açúcar.

A este propósito, cumpre esclarecer que menos de 1% das terras brasileiras são utilizadas na produção de cana. De outro lado, contestar a esquerda internacional ao tachar de “crime” o fato de o Brasil estar produzindo cana, segundo eles em detrimento dos alimentos.

A criminosa, neste caso, seria a própria esquerda, por conta da propaganda e pressão descabidas e insistentes que exerce sobre o campo brasileiro, martelando slogans marxistas cuja aplicação só gerou miséria pelo mundo afora.

Fonte: http://www.catolicismo.com.br/Artigo de Helio Brambilla

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Vá perguntar a esquerda católica!

Índios querem escola!

Os índios do Vale do Javari (AM) são vítimas de malária, hepatite e altas taxas de mortalidade infantil.

Não há médicos na reserva – área de 8,5 milhões de hectares, área equivalente ao estado de Santa Catarina e população de 3,7 mil pessoas.

Dos três professores que lecionam em Maronal, dois têm hepatite B. Todas as turmas são de ensino fundamental.

O cacique e pajé Ivinimpapa, que diz ter 70 anos, reclamou da precariedade do ensino na aldeia: “Lá fora, o que vale é conhecimento”.

“Poucos aqui têm isso. Vamos ficar atrasados em relação aos brancos. As políticas públicas não chegam. Não existe educação no Vale do Javari”, afirmou o cacique-pajé.

O que será dos índios no século 21?

Comentário: Dá vontade de responder: – Vá perguntar a esquerda católica com a sua neo-missiologia e seus discípulos do PT do atual governo!

Foi o tempo em que os indígenas queriam apito! Só os desapiedados do CIMI e do clero progressista querem que os índios se extingam na miséria!

Fonte: O Globo on line, Demétrio Weber



Deputado mineiro exalta harmonia social


CÂMARA DOS DEPUTADOS

Data: 28/05/2008 * Hora: 14,04 h * Sessão: 113.2.53.
O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.)

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, comemoramos no último dia 13 de maio os 120 anos da assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel extinguindo a escravidão que infelizmente vigorou no Brasil. Nossa história precisa ser resgatada e comemorada, a fim de que os grandes feitos que a assinalaram se tornem conhecidos. Eles servem assim de exemplo e estímulo para que outros, tanto em nossos dias como na posteridade, possam reproduzi-los.

Ao contrário de certo revisionismo histórico que distorce a verdade em nome de uma luta de classes, gostaria de mencionar, e, ao mesmo tempo, dar conhecimento aos meus pares de três comemorações que merecem ser registradas desta tribuna.
No Rio de Janeiro, a Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos começou o dia 13 de maio prestando homenagem à D. Isabel e aos grandes abolicionistas junto ao Monumento à Redentora, na Avenida Princesa Isabel, no Leme. Ao meio-dia, realizou-se uma Missa e Ofício De Profundis pelas almas da Família Imperial, abolicionistas e dos escravos do Brasil, na Imperial Irmandade dos Homens Pretos.

À tarde, missa solene em ação de graças pelos 120 anos da redenção do Brasil e em memória de D. João, Príncipe Regente, que exatamente 200 anos atrás celebrou seu primeiro aniversário natalício com Missa e Te Deum na Igreja do Rosário, então Sé Catedral do Rio de Janeiro.
A programação encerrou-se com solenidade na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, durante a qual se procedeu à outorga dos Títulos de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, em caráter post mortem aos grandes abolicionistas José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, que nasceu em 1763 e morreu em1838; José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco, que nasceu em 1819 e morreu em 1880; Antonio Frederico de Castro Alves, o Poeta dos Escravos, que nasceu em 1847 e morreu em 1871, e José Carlos do Patrocínio, o Tigre da Abolição, que nasceu em 1853 e morreu em 1905.

Em Minas Gerais, a solenidade foi realizada na Comunidade dos Arturos, no Município de Contagem, na área metropolitana de Belo Horizonte. Com sua expressiva religiosidade, a Comunidade dos Arturos, representada juridicamente pela Irmandade Nossa Senhora do Rosário de Contagem, vem há mais de um século manifestando culto a Nossa Senhora do Rosário.


O dia 13 de Maio é especialmente comemorado por eles em lembrança da Abolição da Escravatura. Neste ano, a festa contou com a presença de um bisneto da Princesa Isabel, o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança.
No Espírito Santo, no marco das comemorações do dia 13 de maio, a direção do Museu do Município de São Mateus teve a feliz idéia de contemplar 120 afrodescendentes com o título de Cidadão Vencedor. Entre os homenageados encontravam-se também o ex-Prefeito Amocim Leite, o Vice-Prefeito Antônio Gomes, os Vereadores Paulo Rodrigues de Matos e Jorge Recla de Jesus e o Padre Jefferson Luiz Guimarães.

O organizador da programação foi o curador do Museu, o historiador Eliezer Nardoto, segundo o qual a única exigência requerida do cidadão homenageado era ter nascido em São Mateus. Ressaltou ainda que, na escolha, deu prioridade aos representantes de diversos setores da sociedade: educação, saúde, esporte, folclore, religião, funcionalismo público e movimentos sociais.
Eu fico muito satisfeito em receber esta homenagem, nunca aconteceu, pela luta que tenho de muitos anos. Eu fico satisfeito e agradeço a Eliezer Nardoto e o povo que me ajudou. Esta homenagem me dá orgulho e fica na lembrança pelo resto da vida, disse um dos homenageados, o agricultor do Sítio São João, na comunidade Rio Preto, Antônio Manoel dos Santos Filho, 68 anos.
O Prefeito Lauriano Zancanela, que participou da entrega do título Cidadão Vencedor, declarou em seu pronunciamento: Nós temos que somar esforços para unir em torno de uma pátria, onde a questão das diferenças de religião, cor da pele e de condição social não sejam empecilhos para vivermos na plenitude da paz.

Sr. Presidente, no momento em que assistimos a várias forças querendo dilacerar o Brasil, dividindo-o entre indígenas, negros e brancos, folga saber que solenidades como essas são realizadas pelo Brasil afora, num clima não só de concórdia — com um mesmo coração — , mas da melhor das concórdias: aquela que se dá entre irmãos cuja mãe é a Pátria brasileira.
Saibamos promover os vencedores e desbravadores de um Brasil pacífico e cristão, sem divisão ou luta de classes e raças.
Tenho dito

quinta-feira, 29 de maio de 2008

ONGs a serviço de quem?

ONGs incentivam a violência


Paulo César Quartiero voltou a criticar a atuação das ONGs dentro das comunidades indígenas. Para ele, existem ONGs que incentivam a violência dentro das comunidades.

Nos últimos dias, índios vêm realizando uma série de protestos pelo país reivindicando liberação de recursos para ONGs ligadas às suas comunidades.

Quartiero lembra a recente agressão sofrida por um engenheiro da Eletrobrás quando fazia apresentação sobre a hidrelétrica de Belo Monte no Pará. A ONG Movimento das Mulheres Trabalhadoras, um padre e o secretário do CIMI são suspeitos de comprar facões e incitar o ataque.

Para o arrozeiro, a política indigenista do presidente Lula é prejudicial à paz e incita a violência na região. Ele pede a retirada da PF da reserva Raposa Serra do Sol e sua substituição por integrantes do Exército.

O prefeito de Pacaraima afirmou que os arrozeiros estão dispostos a deixar a área se essa for a decisão do STF, mas que independentemente da decisão do Supremo, dificilmente haverá paz na região.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 27 de maio de 2008

Índios aculturados e incultos

Índios querem trator

Enquanto o MST bloqueia a BR-163 no Mato Grosso em protesto pela liberação de benesses, índios pataxós [acolitados pelo MST?] fecham a MG-232, em Minas Gerais para impedir a passagem de caminhões de mineradora.

Segundo os pataxós, a mineradora teria se comprometido a doar um trator agrícola para a aldeia como compensação aos transtornos causados pelo tráfego de caminhões de minério dentro da reserva indígena.

A empresa informou que os caminhões estão passando por uma rodovia estadual e não por dentro da aldeia e que os índios estariam cobrando pedágio dos caminhoneiros.

Comentário: Antigamente, ainda incultos, os índios queriam apito. Depois de “aculturados” eles querem trator!

Apenas os padres da esquerda católica não querem o bem estar de nossos pobres índios, confinando-os numa espécie de zoológico!

Brasil X anti-Brasil em Roraima

Quem “faz a cabeça” dos índios?

O Pe. Hermínio Canovo, coordenador da CPT– Comissão Pastoral da Terra, órgão da CNBB, apareceu como porta-voz dos índios na Raposa Serra do Sol.

Afirmou ele: o que vem acontecendo lá “é a ressurreição do movimento indígena de Roraima que não vai ceder”.

Disse também que os índios são firmes e solidários entre eles, mas que essa luta dos índios tem o apoio apenas da Igreja, porque a sociedade roraimense toda tem a visão dos fazendeiros sobre o assunto.

Aí está a confissão. A esquerda católica com a sua neo-missiologia tribalista é quem realmente vem fazendo a cabeça dos nossos pobres índios. Até onde eles querem chegar?

Se ainda não leu, veja a matéria postada ontem pelo nosso BLOG : “O Brasil de ontem, de hoje e de amanhã” assinada por um padre que pensa exatamente o contrário, o Padre David Francisquini.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Brasil de ontem, de hoje e de amanhã (I)

Sob o título em epígrafe, este Blog recebeu artigo do Pe. David Francisquini -- sacerdote zeloso das prerrogativas de Deus e da Igreja Católica -- atacando a corrente progressita do clero sobre a questão indígena. É com alegria que o GPS do Agronegócio o oferece a seus leitores.

“Quando ainda seminarista, presenciei – numa casa paroquial do interior do Paraná – dois sacerdotes conversando sobre o Conselho Indigenista Missionário. Não sabendo exatamente do que eles tratavam, colocaram-me ao corrente de suas novas incumbências junto ao órgão recém criado pela CNBB, da Igreja Católica: o indigenismo.


Surpreso, pois não havia índios por lá, e sequer eu vislumbrava o rumo que o clero tomaria na década de 70, quando me cai às mãos um livro de autoria e com dedicatória do pensador Plínio Corrêa de Oliveira: “Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI”.


Sua leitura veio trazer resposta à minha perplexidade. E observando hoje a celeuma sobre a demarcação de terras na Raposa Serra do Sol e a drástica intenção do governo em expulsar de lá os produtores de arroz, bem como a crescente agitação na América Latina em torno da questão indígena, percebo quanta razão tinha Plínio Correa de Oliveira.


Com efeito, o ideal missionário de catequizar, semear o Evangelho, a Fé, como fizeram Nóbrega, Anchieta e tantos clérigos que por aqui aportaram, não é mais compartilhado pelo clero de nossos dias. Ele promove uma luta de classes sistemática e um ecologismo radical que ferem toda forma de civilização.


Ao constituir missões entre os índios, a Igreja evangelizava ensinando o que o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo nos legou ao instituir a Santa Igreja Católica, isto é, expandir a Fé e os princípios por Ele ensinados e consignados nas páginas do Santos Evangelhos.


Com a evangelização, os missionários faziam obra civilizadora em que os silvícolas se beneficiavam da ação da Igreja, constituindo uma civilização plasmada nos princípios cristãos da propriedade particular, da família, da constituição de cidades estruturadas.

Ali, deveriam levar vida digna e desenvolveriam suas qualidades a serviço de si e de outros, além de criar ambiente propício à salvação eterna e à glória de Deus.


Ao contrario do ideal católico, a neo-missiologia prega o desmantelamento da família e da sociedade contemporânea, a extinção do pudor e a morte da tradição cristã. Os novos propulsores desse ideal acusam de tirano, opressor, sanguinário e ladrão o branco que veio para cá.


Eles acusam os missionários e os colonizadores que exerceram missão sagrada, como o Padre Anchieta, homem de grande santidade, que obteve grande êxito junto às tribos indígenas. Eles pregam o comunismo-tribal que se ufana de ser mais comunista do que o próprio comunismo.


O que dizer de alguém que pretendesse implantar isso no Brasil? Talvez pudesse ser qualificado de um demolidor utópico que visa destruir a nação, desmantelar a sociedade e levar o País ao caos, mais ou menos como já vem ocorrendo na Venezuela e Bolívia.


Os neo-missionários – acolitados por órgãos governamentais e não governamentais de todos os naipes – ora utilizando da força, da prepotência e da ameaça na tentativa de criar nações indígenas em nosso hinterland, conduzirão fatalmente o Brasil a uma revolução fratricida.
Prometo voltar ao assunto em próximo artigo.”

sábado, 24 de maio de 2008

Xingu Vivo: “Se aculturados, índios podem ser punidos!”

STF sentencia !

Os índios acusados de agredir o engenheiro da Eletrobrás podem ser punidos caso se comprove que sejam aculturados. Segundo reportagem do Globo, este seria o entendimento de vários tribunais.

O presidente do STF deixou claro que índios podem ser punidos se a Polícia Federal e o Ministério Público provarem que eles entendem as regras básicas do convívio entre não-índios.

Por sua vez, o secretário do CIMI disse em depoimento à Polícia Federal que comprou os três facões, mas que o uso do instrumento faz parte da cultura dos índios e negou que a compra tenha sido uma forma de incitação à violência.

A PF apura se a compra de facões para os caiapós pelo secretário do CIMI e pelo padre espanhol Josebà Andoni pode ser considerada crime de incitação à violência.

Num abaixo-assinado intitulado "Documento dos Povos Indígenas da Bacia do Xingu", com mais de 300 assinaturas, os índios ameaçam:

"Ainda haverá conflito entre o empreendedor e os povos indígenas caso os senhores não parem com essas obras. Aconteça o que acontecer, nós, povos indígenas, morreremos defendendo as nossas vidas, nossos patrimônios e nossas terras".

Comentário:

Às vezes, fica-se sem entender certas afirmações das autoridades, ainda que venham do STF. Será que os índios já usavam facão quando Cabral chegou aqui? Já eram alfabetizados? Já faziam abaixo assinados? Sabiam responder a inquirições policiais?

Apesar de nunca antes nesse País haver tanta gente alfabetizada, este Blog pergunta: Qual a percentagem de brasileiros que seria capaz de idealizar, redigir e assinar ol documento acima?

Nele, os índios reivindicam propriedades como seus (sic, a idéia de posse) patrimônios e suas (sic, idem) terras através de abaixo assinado. Fazem profissão de fé em seus ideais na defesa de direitos inalienáveis...

Este Blog pergunta: Ainda são necessárias provas da Polícia Federal para os ministros do Supremo Tribunal Federal saberem se os índios são aculturados?

Fonte: O Globo Online

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Que estranha democracia a nossa!

Por que produtores rurais

devem perder sempre?


Veja o que Rui Nogueira escreve de Brasília sobre a Raposa Serra do Sol: "Emissários do Planalto estão procurando os ministros do STF para pedir solução jurídica "que não configure uma vitória política dos arrozeiros sobre os índios".

Na prática, o governo quer que, seja qual for a decisão do Supremo sobre o tamanho e o formato da reserva, os ministros decidam, também, que os arrozeiros devem deixar a área demarcada.

Comentário:

Curioso! Que democracia é esta? Por que os brasileiros produtores de arroz não podem ganhar sequer uma batalha? Que crime cometeram eles? O de produzirem arroz? Atentemos para a alta do preço do arroz nos últimos dias!

Ainda que falte arroz em nossas mesas, eles têm de sair de uma terra que não roubaram? Eles são ou não são brasileiros? Por que mão e contra-mão nesta política? Aonde vamos parar?

Engenheiro quase morto no Xingu Vivo

Padre Josebá e CIMI inquiridos


Paulo Fernando Resende foi ferido a golpes de facão pelos índios em Altamira (PA), conforme já noticiou este Blog no dia 21/5.

O engenheiro tinha acabado de defender numa reunião denominada Xingu Vivo a construção de uma hidrelétrica na região. Por um tris ele não saiu de lá morto.

Segundo notícias veiculadas, os caiapós, liderados pela índia Tuíra, derrubaram Resende, rasgaram sua camisa e o espancaram por cerca de cinco minutos e um dos índios desferiu um golpe de facão no engenheiro.

Ontem, o JN noticiou que a PF divulgou imagens de circuito interno de uma loja de materiais da cidade que podem ajudar na investigação do ataque contra o engenheiro da Eletrobrás .

O JN mostrou imagens nas quais aparece um homem de camisa laranja, que seria José Cleanton Ribeiro, coordenador do Conselho Missionário e um dos organizadores do encontro Xingu Vivo. José aparece na companhia de um índio e os dois aparentam estar escolhendo facões.

Padre Josebá Andoni estaria por trás disso?

Ainda segundo a Polícia Federal, um outro homem que também aparece nas imagens seria o Padre Josebá Andoni, de Altamira. Por telefone, o padre confirmou que esteve na loja, mas não comprou facões...

Em outra imagem, José Cleanton aparece no caixa, fazendo um pagamento. Segundo a polícia, ele comprou três facões e a Nota Fiscal teria sido feita em nome do Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira.

A Polícia Federal marcou para hoje o depoimento do padre Josebá e de José Cleanton no inquérito aberto para apurar as agressões contra o engenheiro.

Dá vontade de exclamar: "Ó que saudades que eu tenho dos tempos de Anchieta e Nóbrega, quando padres santos se preocupavam em batizar, catequisar e conquistar almas para Deus!"

Ontem, os índios voltaram ao Ginásio Esportivo de Altamira, onde acontece o Xingu Vivo, e, mais uma vez, entraram livremente portando os facões...

Fonte: Jornal Nacional, 22/05/08

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Tribo indígena criada em laboratório

Nação ianomâmi = produto de laboratório?



A Tribuna da Imprensa (20/5/08) traz artigo do jornalista Sebastião Nery alertando que o Brasil poderá perder sua integridade territorial com a demarcação em terras contínuas das reservas dos Ianomâmis e, mais recentemente, da Raposa Serra do Sol.

Além disso, o experimentado jornalista mostra que essa história de índios ianomâmis não passa de uma patifaria, uma ficção histórico-indígena que vem se criando e desenrolando em conivência com interesses antinacionais escusos.

Ele mostra ainda que não existem índios ianomâmis. Os que estão na “reserva” foram levados por ONGS controladas e financiadas por entidades estrangeiras, com a ajuda da FUNAI, a partir dos anos 70`.

Segundo Nery, tudo isso está documentado no livro “A farsa ianomâmi”, do Cel. Carlos Alberto Menna Barreto, em trabalhos do Cel. Gelio Fregapani e em artigo do Alm. Gama e Silva: "Ianomâmi? Quem?"

Já Helio Viana, em seu Blog “7 dias em revista”, com argumentação cogente, levanta em boa hora a necessidade urgente de se fazer um plebiscito sobre a Amazônia.

Assim como o direito do cidadão possuir arma foi objeto de plebiscito, com muito mais razão os brasileiros têm o direito – e até o dever – de exigir o mesmo quando está em jogo a soberania nacional.

Concordam os brasileiros com a destinação dada às referidas áreas, quando se abate sobre elas o risco de virem a ser declaradas independentes do Brasil?

A íntegra do artigo de Sebastião Nery encontra no Blog abaixo.
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Fonte: 7diasemrevista.blogspot.com

MST faz escola

Cá e lá, más fadas há

O Globo on line noticia que cerca de 3.500 famílias brasileiras estabelecidas no Paraguai se encontram em palpos de aranha. Sabe por quê? – Eles são proprietários rurais e responsáveis por nada menos de 80% da produção de grãos no país vizinho!

Aconteceu de ser eleito presidente do Paraguai o bispo Dom Fernando Lugo, alinhado aos freis Beto e Boff, e os brasiguaios, como são chamados os fazendeiros brasileiros, estão receosos com o risco de perderem suas terras ou verem suas fazendas invadidas pelo MST local.

Não importa se os preços dos alimentos continuam subindo, se haverá fome no mundo, o que interessa para a mentalidade socialista da esquerda católica é a implantação da igualdade socialista no mundo, utopia em estado puro, pois foi Deus quem criou o mundo desigual.

Como era de se prever, o MST já fez escola no Paraguai: fazendas começaram a ser invadidas, proprietários ameaçados e muitos já se tornaram reféns dele. Os próximos meses serão “rojos” na agenda do MST paraguaio...

Fonte: O Globo Online

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O povo brasileiro será “povo arara”?

“Facão virtual” quase mata engenheiro no Xingu Vivo

Paulo F. Rezende, engenheiro da Eletrobrás, foi ferido a golpes de facão por índios em Altamira (PA). Rezende participava do encontro Xingu Vivo para Sempre, e falou dos impactos da hidrelétrica de Belo Monte na região.

O motivo da agressão teria sido o fato de ele ter discordado do cientista, ambientalista e professor da UNICAMP Osvaldo Sevá, autor de livro contrário à hidrelétrica.

Os índios garantem que não agrediram o engenheiro, mas apenas se aproximaram dele, cantando e empunhando bordunas e facões.

Certamente, usaram apenas alguma pajelança ou mesmo facões virtuais, pois deixaram o engenheiro todo ensanguentado, a ponto de ter sido levado para o hospital. [Confira no UOL Notícias - Álbum de Fotos: Índios esfaqueiam engenheiro no Pará]

Na hora da confusão, havia 600 índios no salão e menos de dez policiais e duas equipes de TV estrangeira registraram o tumulto, enquanto o cacique do povo arara foi aplaudido ao recusar a barragem que ''vai trazer poluição, doença, miséria e vai acabar com os rios e com os peixes''.

Considerando o crescimento anual do consumo elétrico da ordem de 5%, o Brasil terá de acrescentar cerca de 4 mil MW de potência ao sistema por ano. Com os recursos no Sudeste já aproveitados, o que resta hoje, e não é pouco, está na região amazônica.

Mas, pelo visto, professores, intelectuais, partidos políticos de esquerda e a ala progressista da Igreja trabalham todos para que o povo brasileiro se transforme o quanto antes em “povo arara...”

Fonte: estadao.com.br 21/5/2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

INCRA: "Ponha bagunça nisso, José!"


Enquanto o preço dos alimentos sobem

INCRA dá R$ 108 mil a assentado por engano!

O assentado [da Reforma Agrária] José Rodrigues Porto, do Assentamento Pirituba, em Itapeva (SP), descobriu em janeiro que tinha R$ 108 mil na conta, dinheiro depositado pelo INCRA.

Como ele coordena projeto de habitação, achou que a verba seria para o acabamento das casas. No banco, foi orientado a apresentar projeto que justificasse o levantamento da importância.

Quando apresentou os documentos ao INCRA, o funcionário disse que não havia previsão da verba.

Na semana passada, o INCRA estornou o depósito sob a alegação de que era para outro assentamento.

“A impressão que tive é de que o INCRA está bagunçado”, disse Porto.

Fonte: OESP, 20/5/2008

domingo, 18 de maio de 2008

Serra do Sol é brasileira

Fogos de artifício para Quartiero

Fogos de artifício e carreata aguardavam a chegada de Paulo César Quartiero no desembarque do Aeroporto Internacional de Boa Vista.

O agricultor circulou em carro aberto pelas ruas de Boa Vista levando uma bandeira do Brasil. A carreata saiu do aeroporto, percorreu os bairros e terminou na Praça do Centro Cívico, onde houve ato em desagravo à prisão de Quartiero.

Quartiero atendeu a imprensa no saguão do aeroporto. “Estou feliz de voltar para casa, rever os amigos e voltar a trabalhar. Fui um preso político e estou sendo perseguido pelo governo, mas volto para Pacaraima com disposição para trabalhar e para a luta”, afirmou.

Ao ser questionado se não tem medo de ser preso pela terceira vez, Quartiero sorriu e disse: “Vou continuar a lutar. Não posso evitar meu destino, se for preso novamente paciência. Mas vamos vencer, tenho certeza”.

O grupo de indígenas da etnia Macuxi veio das malocas da Raposa Serra do Sol recepcionar o líder dos arrozeiros. Com faixas e cartazes, os indígenas aproveitaram para pintar nos rostos das crianças com pinturas de guerra.

O vermelho e o preto usados nos adultos, são as cores do sangue dos nossos inimigos. O verde e o branco nas crianças são a esperança que temos do fim desse conflito, disse Isabela Pereira, 22 anos, que veio da maloca Santa Rita.

Ela trouxe a filha Elaine de apenas 5 anos, que estava aguardando a chegada de Quartiero com uma bandeira do Brasil.

“Não importa a distância que tivemos que percorrer e nem a dificuldade. Nosso prefeito estava preso e foi solto. Não temos medo”, contou toda empolgada. A criança estava com vestes indígenas que a mãe disse que fez especialmente para a ocasião.

Também era grande o número de populares e autoridades que aguardavam a chegada do rizicultor no aeroporto.

O Lula insiste em não reconhecer Roraima como Estado da nação. Não nascemos de joelho e exigimos respeito, disse José Luis Zago, presidente da cooperativa de pecuaristas.

Estamos sendo levados à convulsão social. O [presidente] Lula está provocando apartheid em Roraima, disse Derval Furtado, presidente da Associação Comercial de Roraima.

Fonte: Cyneida Correa

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Não à propriedade comunitária!

Proposta indecorosa

A índia Celina Makuxi casada com o fazendeiro Raimundo Cardoso está indignada com a proposta do decreto de demarcação da Raposa Serra do Sol, pois ela e o marido só poderão permanecer na área se abrirem a propriedade para uso comum com os índios.

'Queria saber se o Lula vai abrir a casa dele para alguém estranho entrar lá. Eu comprei, paguei e não roubei minha terra de ninguém. O Lula não colocou um prego na minha casa', reclama Celina Makuxi com os olhos marejados.

A propriedade do casal tem 1.500 hectares. Raimundo diz ter certificado de posse de 1988, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Ele acusa índios de já terem roubado parte de seu gado e que a FUNAI ofereceu indenização de R$ 27 mil (sic) para que deixassem a terra. Por seus cálculos, teria de receber 'no mínimo R$ 700 mil'.

Em frente à fazenda do casal, estão parados caminhões que aguardam a liberação da estrada RR-319, a Transarrozeira, bloqueada por índios que querem a saída deles de lá.

Raimundo critica a postura dos índios que impedem a passagem de fertilizantes e sementes usados nas lavouras de arroz: 'É uma agressividade, que nos tira o direito de ir e vir'.

Pobre índia Celina Makuxi! Ela pecou demais! Ela nunca deveria ter se casado com um branco! Sobretudo um branco proprietário de terra! E mais: produz arroz!!! Se pelo menos eles tivessem lutado contra a ditadura!!!

Fonte: paznocampo.org.br/Dom Bertrand

Diálogo que vale a pena ler

Paraguai fará negócio da China com o Brasil!

Otacílio M. Guimarães se dirige a um Senador nos termos abaixo:

“Senhor Senador Cristóvão Buarque,

O Sr. afirmou da tribuna do Senado Federal:

'Não podemos simplesmente negar ao Paraguai o direito de pedir o reajuste. Nós não podemos esnobar o Paraguai. Até porque temos uma dívida com esse nosso país vizinho, já que há 138 anos matamos 300 mil de seus cidadãos [na Guerra do Paraguai]. Em proporção, seria como se matassem nove milhões de brasileiros - ponderou Cristóvão'.

É muito estranho, Senador, e causa preocupação ouvir de um Senador da república tal afirmativa. E é estranho por dois motivos:
a) O Sr. não tem conhecimento da História e está equivocado ao afirmar que o Brasil matou 300 mil paraguaios.
b) O Sr. tem conhecimento da História e, por conseguinte, está mentindo.

Ambas as hipóteses o desqualificam para exercer o alto cargo de Senador da república. Quando um Senador da república se dirige à Nação da tribuna do Senado Federal para afirmar uma asneira deste porte, francamente, não tem condições de estar onde está. Está trabalhando contra o País, contra o seu povo, quando o seu dever sagrado deveria ser o contrário.

A guerra do Paraguai, da qual o Sr. culpa o Brasil, inclusive imputando-lhe 300 mil mortes, foi provocada pelo ditador Solano Lopez, cujas ambições expansionistas o fizeram invadir a Argentina, que lhe negara o uso do seu território para chegar até Uruguaiana. A Argentina então declarou guerra ao Paraguai, dando início a um conflito ao qual se juntariam o Brasil e o Uruguai no que ficou conhecido como a Tríplice Aliança.

O Paraguai contava àquela altura com um exército de 77 mil homens, enquanto o efetivo brasileiro não passava de 18 mil, o que obrigou D. Pedro II a organizar apressadamente as forças brasileiras para fazer face à agressão.

Sem entrar em detalhes, para não me alongar, quero informá-lo que das 300 mil mortes de paraguaios que o Sr. imputa ao Brasil, a fome, a cólera e a malária foram responsáveis por 70%. Em combate mesmo, o Paraguai perdeu metade do seu exército, enquanto o Brasil perdeu 30 mil.

E as perdas paraguaias aconteceram em razão da estupidez do ditador Solano Lopez que, instado a se render posto que já estava derrotado, com Assunção invadida pelas tropas brasileiras, levou a guerra às últimas conseqüências conduzindo o que restava de suas tropas combalidas e, àquela altura composta de adolescentes e até crianças, a Cerro Corá, onde se deu a batalha final.

Solano Lopez jamais aceitou negociar a paz e a guerra só acabou com a sua morte. O Brasil não conquistou territórios do Paraguai, apenas reivindicou suas fronteiras anteriores. O tratado de paz, assinado em 9 de janeiro de 1872, estabeleceu dentre outras coisas, como a navegação livre pelo rio Paraguai, uma indenização a ser paga ao Brasil, dívida esta que foi perdoada em 1943 pelo governo brasileiro.

Vê-se, portanto, que o grande culpado pelo massacre do seu povo foi o próprio ditador Solano Lopez, tendo o Brasil apenas respondido à altura uma agressão sem sentido. Seguindo a lógica do seu raciocínio, os aliados da II Guerra Mundial devem pagar uma indenização à Alemanha pelo fato de Hitler ter perdido a guerra. Ainda seguindo a lógica do seu raciocínio, as atuais gerações devem pagar pelos erros por acaso cometidos por governantes em gerações passadas.

Assim, não me surpreenderia se o Sr. defendesse que a atual e futuras gerações de italianos continuem pagando aos países conquistados pelo Império Romano, pela avidez de seus imperadores.

Mas como o próprio presidente Lula já declarou, algumas vezes, que o Brasil tem uma dívida para com a África em razão da escravidão, nada mais me admira. Só quero declarar peremptoriamente que eu jamais possuí um escravo, assim como nenhum brasileiro vivo na atualidade.

Senador, acorde! O povo brasileiro atual, do passado e do futuro, pagaram, estão pagando e pagarão a enorme e infindável conta que lhes foi colocada sobre os ombros por uma plêiade de governantes irresponsáveis, corruptos e sem visão de futuro, incluindo o atual. E o Sr. ainda quer aumentar essa conta?

Quanto a Itaipu, Senador, foi o pior negócio feito pelo regime militar e é fácil de se explicar.
O complexo Itaipu foi totalmente custeado pelo Brasil. O Paraguai não desembolsou um centavo de guarani. O acordo firmado deu ao Paraguai o direito a 50% de toda a energia gerada pela usina. Como o Paraguai não tem capacidade para utilizar toda essa energia, o acordo estabeleceu que a sobra fosse vendida ao Brasil a preço de mercado, e não a preço de custo como estão dizendo alguns esquerdopatas. O Brasil sempre cumpriu rigorosamente a sua parte, pagando integralmente ao Paraguai o excedente desses 50% sem descontar sequer as despesas de manutenção da usina.

Pergunto-lhe, Senador: quem fez o melhor negócio? E quem ainda está usufruindo desse negócio da China? Com certeza não somos nós.

Talvez o Sr. ache mais justo o Brasil entregar a usina ao Paraguai de mão beijada e passar-lhe a comprar a energia de que necessita, a exemplo do que a Petrobrás fez com as duas refinarias de petróleo que ela instalou na Bolívia, tudo isto em nome da ideologia que une o atual governo brasileiro a los hermanos andinos.

Convém lembrar, Senador, que Itaipu custou 6 bilhões de dólares à época em que foi construída, dinheiro este tomado emprestado no exterior e pelo qual até hoje pagamos porque, compromissos como este, somados aos da construção de Brasília e outros que atenderam a megalomania de governos passados deram origem ao monstruoso endividamento que hoje impede o desenvolvimento do País.

Convém lembrar também que, caso o governo resolva atender a reivindicação do hermano, o preço da energia, que no Brasil custa mais caro do que a energia produzida por usinas nucleares em torno do mundo, terá de ser reajustado e quem pagará a conta será o povo brasileiro. A menos que o Sr. e seus pares da esquerda resolvam bancar a conta, o que com certeza não lhe passa pela cabeça.

É fácil, Senador, fazer proselitismo político demagógico com a carteira dos outros.
Convém lembrar também, Senador, que o contribuinte brasileiro, já escorchado por uma verdadeira derrama fiscal, lhe paga o salário e todas as suas mordomias para que o Sr. defenda o Brasil, e não estados alienígenas.

Dito isto, quero lhe dar uma sugestão: se o Sr. sinceramente quer fazer um bem ao Brasil e ao seu povo, renuncie ao seu mandato e volte à sua cátedra na Universidade. Lamentando pelos seus alunos.

Indignadas saudações,

Otacílio M. Guimarães’

Agronegócio comprometido?

O futuro chegou? – Parece que não!

A crise mundial de alimentos e de energia só tende a crescer. O grande capital, os fundos de pensão e de investimento europeus resolveram investir em produção de alimentos e de energia no Brasil.

Utilizam-se eles de empresas argentinas para produzirem comida e etanol no Mato Grosso, aproveitando a experiência argentina em gestão corporativa, que consideram mais confiável do que o nosso sistema de empreendedores individuais.

Chegam, compram grandes áreas, pagam à vista e utilizam metodologia própria. A tendência é de que cada vez mais estrangeiros comprem terras aqui e desalojem produtores tradicionais que, endividados, sofrem com o custo Brasil.

Um exemplo de nossa logística perversa: as Usinas Itamaraty, em Nova Olímpia, a 120 km de Cuiabá, gastam R$ 1,35 para levar um litro de álcool até Caxias (RJ), para a distribuição. O mesmo álcool produzido em São Paulo chega por R$ 0,55.

Diante do cenário, é de se questionar como Mato Grosso poderá vencer a equação maldita de custos, de dívidas e de burocracia estadual e federal, além da extrema concorrência.

O que poderia ser a chance num momento mundial favorável poderá ser a canção fúnebre da história de nosso desenvolvimento ao longo dos últimos 30 anos na produção de alimentos.

Fonte: onofreribeiro@terra.com.br

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Brasil sem lei


Para os semeadores da baderna, tudo!


Para os semeadores de arroz, nada!



Em protesto contra a ação da Brigada Militar – PM gaúcha – em um acampamento da organização, os bandoleiros do MST bloquearam ontem (8/5/08) pelo menos 7 rodovias no Rio Grande.

As facções do 'movimento' vão ainda além e prometem "parar o Estado", interditando outros 11 pontos das estradas que cruzam o Estado.


A baderna é uma retaliação ao cadastramento dos invasores da Fazenda Southall, que a Brigada M realizou no acampamento do MST em São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande.

A polícia cumpriu ainda mandado de busca e apreensão, procurando objetos roubados pelos 'sem-terra'.

Fonte: www.diegocasagrande.com.br



quarta-feira, 7 de maio de 2008

Conflito na Raposa Serra do Sol (II)

A quem interessa o conflito?

Telefonema de Roraima responde!

Repassamos matéria fresca do Blog Paz no Campo sobre a Raposa Serra do Sol. Veja o absurdo o que vem acontecendo por lá: o invadido é punido e o agressor apoiado pela Polícia!

De um amigo, acabo de receber a seguinte mensagem por telefone:

A Polícia Federal auxiliada pela Força Nacional prendeu todos os empregados da Fazenda que fora invadida (80 pessoas) inclusive índios empregados, deixando lá só a cozinheira. Não prendeu nenhum índio invasor.

Depois foi à subprefeitura da Surumu, distrito de Pacaraima onde estava o prefeito Paulo César Quartiero e o prenderam. Os índios reagiram e os policiais usaram armas não letais, mas feriram cinco deles.

A polícia teria confiscado as fitas e fotos dos jornalistas presentes. Os defensores da integridade nacional pretendem pedir socorro ao Exército.

Este Blog renova a pergunta: A quem interessa o conflito?

Conflito na Raposa Serra do Sol (I)

A quem interessa o delito?

A Folha Online de hoje afirma que os índios deixaram a fazenda do rizicultor Paulo César Quartiero, na Raposa Serra do Sol até a decisão do STF.

Se eles saíram é porque entraram, diria o Conselheiro Acácio. Se entraram, o fizeram à maneira do MST, ou seja, uma “ocupação pacífica”, que em bom português significa invasão de propriedade particular!


Segundo a Folha Online, os índios foram atacados enquanto "trabalhavam" [ação muito nobre] na "construção de barracos" [não eram ocas...]. A notícia não disse "onde", mas este Blog presume que em terras alheias...


A quem interessa o delito? É a pergunta clássica do Direito Penal...


...Cerca de 200 policiais e homens da Força Nacional de Segurança reforçam a segurança no local após o conflito ocorrido anteontem entre funcionários e índios dentro da fazenda Depósito.


...A Polícia Federal prendeu o arrozeiro e prefeito de Pacaraima (RR), Paulo César Quartiero (DEM), seu filho, Renato Quartiero, e dez funcionários da fazenda, que pertence ao prefeito.


...A AGU pediu a expedição de mandado de busca e apreensão e o apoio da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública na operação com a possibilidade de entrar nas fazendas e residências de não-índios.


A resposta é sua, caro leitor...

MP denuncia ONG quilombola

DINHEIRO DO CONTRIBUINTE INDO PARA O RALO

O recebimento de recursos federais e a não prestação de contas levou o Ministério Público em Sergipe a ingressar na Justiça contra Irivan de Assis Silva, presidente da ONG Ação Cultural Quilombo.

Segundo o MP, a ONG firmou convênio com a Secretaria da Igualdade Racial (SEPPIR), órgão da Presidência da República, com o objetivo assistir cerca de 50 jovens negros através do Projeto Cultura nas Comunidades.

Para isso, foi repassada pela SEPPIR a quantia de R$ 49.840 à referida ONG em dezembro de 2004, depositada na conta corrente de Irivan Silva.

O convênio tinha o prazo de execução até 30 de abril de 2005. A partir desta data, o presidente da Ação Cultural Quilombo teria 60 dias para apresentar a prestação de contas do programa, mas isso não ocorreu.

O Ministério Público pede que Irivan de Assis seja condenado ao ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, além de outras penas, como a suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

Fonte: O Globo Online

domingo, 4 de maio de 2008

“A Revolução Quilombola”

Lançada no Rio a 2ª edição


Rio de Janeiro – Os cariocas lotaram a livraria Letras & Expressões, no Leblon, por ocasião do lançamento da 2ª edição atualizada de A Revolução Quilombola, de Nelson Barretto. O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, editor do blog PAZ NO CAMPO, esteve presente.

O tema vem repercutindo no Rio devido ao confisco quilombola que atinge o Parque José Guilherme Merchior, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos lugares mais bonitos e valorizados da Cidade Maravilhosa.

Indignados e perplexos com tal arbitrariedade do INCRA, a Dra. Ana Simas, presidente da AMOFONTE – Associação dos Moradores da Fonte da Saudade –, a vereadora Aspásia Camargo e outros representantes do bairro marcaram presença no ato.

No dia seguinte, Nelson Barretto acompanhou os representantes da AMOFONTE ao Ministério Público de Meio Ambiente com um abaixo assinado denunciando os invasores auto-intitulados quilombolas, pedindo sua remoção e proteção para o Parque José Guilherme Merchior.

A 2ª edição de “A Revolução Quilombola” vem ampliada com a denúncia de recentes fatos ocorridos na Bahia, Sergipe, Paraná e Rio. A revolução quilombola é matreira, sendo conhecida quase só de suas vítimas. E mesmo assim quando a situação já se tornou uma tragédia.

Com exceção da publicidade, o processo é de todo em todo semelhante ao do MST.