quarta-feira, 25 de junho de 2008

MST em apuros

O vento mudou?

Este Blog se referiu ontem ao promotor Gilberto Thums, integrante do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que explicou estar o MP tomando essa atitude em defesa do estado de direito, pois o MST vem se caracterizando como movimento político e adotando técnicas de guerrilha.

Em Porto Alegre, invadiram supermercado, quebraram tudo, levaram um monte de coisa. Em Passo Fundo, entraram numa empresa, a Bunge, uma multinacional, propriedade privada. Já em Nova Santa Rita, uma granja que faz limite com o pólo petroquímico e é 100% produtiva foi escolhida pelo MST e ocupada na marra. Ao lado já existia um assentamento.


Por que esse local foi eleito para a ocupação? – Porque ali passa o duto de nafta que abastece o pólo petroquímico; passam 4 redes de alta tensão que abastecem 2/3 de energia do Rio Grande. Junto à granja, passam um rio e uma ferrovia. Portanto, um ponto vital estrategicamente escolhido.

O interessante é observar como MST vai se defender em juízo. O MST é o braço da Associação Nacional de Cooperação Agrícola e da Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil, que são ONGs com existência jurídica e recebem dinheiro público.

A CPI da Terra concluiu em 2005 o seguinte: o MST é um grupo econômico. Embora apresente estrutura bem formada, a ausência da personalidade jurídica é proposital, para evitar que seu patrimônio seja atingido em ações judiciais.


Seus recursos financeiros provêm das supracitadas cooperativas que são os braços financeiros do MST. O dinheiro é canalizado para eles por meio dessas instituições. O MST na verdade é uma máscara utilizada para ações ilegais e isso para o Ministério Público gaúcho se chama organização criminosa.

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