De estatuto em estatuto...
Apesar de aparente divisão, os deputados da Comissão Especial do Estatuto da Igualdade Racial querem a sua pronta aprovação.
Uns quereriam aprová-lo como ele veio do Senado. Outros querem alicerçá-lo com um fundo de financiamento, a fim de que tenha mais eficácia como lei.
Todos concordam em transformá-lo num instrumento legal para o confisco quilombola, e assim dividir o Brasil em raças.
Membros da Comissão deixaram escapar que até agora não há posicionamento claro dos partidos sobre a matéria, pois falta um movimento social negro que reivindique ‘seus direitos’, o que demonstra a artificialidade dos promotores da divisão racial.
O Senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto e um dos principais negociadores da matéria no Congresso, quer que a Câmara aprove o texto com urgência, para ser sancionado no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.
Já o deputado Damião Feliciano (PDT-PB) disse que acredita em uma vitória da posição favorável à aprovação sem mudanças, pois o presidente Lula já deu sinais de que está pronto para sancionar o Estatuto.
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