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Indigenismo e fragmentação do Brasil
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Indigenismo e fragmentação do Brasil
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Nooossa! O debate na Universidade Nacional de Brasília (Unb) sobre a nova reportagem do jornalista Nelson Barretto a respeito do indigenismo e da fragmentação do Brasil foi quente, muito quente até, como poucas vezes vi uma coisa assim aqui em Brasília! Em certo momento, todo mundo começou a falar ao mesmo tempo!
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Isso de um lado me deixou preocupado e pensativo, mas, de outro, me deixou esperançado. Vejamos.
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Eu acho que o Barretto é dessas pessoas que já nascem, geneticamente, "politicamente incorreto" 1.000%. Já a tese de graduação do Barretto na Unb foi sobre os mitos da Reforma Agrária no Brasil, que ele descascou com um jeito de tirar o chapéu, ainda que a gente possa não concordar inteiramente com ele.
Até a banca examinadora, partidária da Reforma Agrária, ficou sem jeito e deu pra ele nota 10! Depois ele publicou um livro com a tese de graduação, que foi best-seller no Brasil. Eu ainda não entendo como ele ainda continua a trabalhar como jornalista, pois há muito esquerdista furioso por aí que não lhe perdoa a ousadia.
Mas Barretto não se escarmentou. Logo depois, publicou outro livro sobre o mito dos quilombolas, e, agora, acaba de lançar um sobre o mito do indigenismo no Brasil. Eu até disse para ele: desse jeito, Barretto, não tem emprego que resista. Mas ele não liga.
E ainda, junto à reportagem sobre os mitos do indigenismo, ele ainda incluiu matéria do jornalista e professor Plinio Corrêa de Oliveira, "Tribalísmo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI".
Se Barreto é 1.000% "políticamente incorreto", o Dr. Plinio é 10.000%, pelo menos, e passou a vida inteira polemizando com a "esquerda católica", na sua coluna da Folha de São Paulo.
Barretto afirma em seu último livro que o indigenismo constitui uma ofensiva radical para levar o Brasil à fragmentação social, argumenta que as áreas indígenas já somam 13% do território nacional, acrescenta que os antropólogos do FUNAI (da velha esquerda católica, do PCdoB etc.) acabam de demarcar no Mato Grosso do Sul mais 12 milhões de hectares de terras férteis e produtivas, e arremata com mais uma tirada do estilo dele: os 250.000 indígenas do país estão virando os maiores latifundiários!
O pessoal da esquerda ficou furioso, mas Barretto respondeu muito calmamente que contra fatos não há argumentos. Em meio ao debate, eu disse pra ele: "Barretto, eu não sei se você é inteiramente um santo de minha devoção, mas gostei dessa polêmica toda. É melhor isso do que essa pasmaceira e anestesia danada, pela qual acontecem as coisas mais graves e o pessoal nem se mexe".
Os dados dele me deixaram preocupado. Mas a animação do debate me deixou esperançado! Por isso, prometi a ele divulgar o que vi e ouvi, sem compromisso pra ele e, sobretudo, sem compromisso pra mim. OK?
Fonte:Lucas Rodrigues dos Santos, estudante de Jornalismo, paulista de Sorocaba/Unb Brasília
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Isso de um lado me deixou preocupado e pensativo, mas, de outro, me deixou esperançado. Vejamos.
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Eu acho que o Barretto é dessas pessoas que já nascem, geneticamente, "politicamente incorreto" 1.000%. Já a tese de graduação do Barretto na Unb foi sobre os mitos da Reforma Agrária no Brasil, que ele descascou com um jeito de tirar o chapéu, ainda que a gente possa não concordar inteiramente com ele.
Até a banca examinadora, partidária da Reforma Agrária, ficou sem jeito e deu pra ele nota 10! Depois ele publicou um livro com a tese de graduação, que foi best-seller no Brasil. Eu ainda não entendo como ele ainda continua a trabalhar como jornalista, pois há muito esquerdista furioso por aí que não lhe perdoa a ousadia.
Mas Barretto não se escarmentou. Logo depois, publicou outro livro sobre o mito dos quilombolas, e, agora, acaba de lançar um sobre o mito do indigenismo no Brasil. Eu até disse para ele: desse jeito, Barretto, não tem emprego que resista. Mas ele não liga.
E ainda, junto à reportagem sobre os mitos do indigenismo, ele ainda incluiu matéria do jornalista e professor Plinio Corrêa de Oliveira, "Tribalísmo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI".
Se Barreto é 1.000% "políticamente incorreto", o Dr. Plinio é 10.000%, pelo menos, e passou a vida inteira polemizando com a "esquerda católica", na sua coluna da Folha de São Paulo.
Barretto afirma em seu último livro que o indigenismo constitui uma ofensiva radical para levar o Brasil à fragmentação social, argumenta que as áreas indígenas já somam 13% do território nacional, acrescenta que os antropólogos do FUNAI (da velha esquerda católica, do PCdoB etc.) acabam de demarcar no Mato Grosso do Sul mais 12 milhões de hectares de terras férteis e produtivas, e arremata com mais uma tirada do estilo dele: os 250.000 indígenas do país estão virando os maiores latifundiários!
O pessoal da esquerda ficou furioso, mas Barretto respondeu muito calmamente que contra fatos não há argumentos. Em meio ao debate, eu disse pra ele: "Barretto, eu não sei se você é inteiramente um santo de minha devoção, mas gostei dessa polêmica toda. É melhor isso do que essa pasmaceira e anestesia danada, pela qual acontecem as coisas mais graves e o pessoal nem se mexe".
Os dados dele me deixaram preocupado. Mas a animação do debate me deixou esperançado! Por isso, prometi a ele divulgar o que vi e ouvi, sem compromisso pra ele e, sobretudo, sem compromisso pra mim. OK?
Fonte:Lucas Rodrigues dos Santos, estudante de Jornalismo, paulista de Sorocaba/Unb Brasília
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