Quilombo "inviabiliza" programa espacial
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O presidente da binacional de lançamento de satélites criada pelo Brasil e pela Ucrânia disse que o reconhecimento do território quilombola de Alcântara, no Maranhão, inviabiliza o programa espacial brasileiro.
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Para Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia que preside a Alcântara Cyclone Space, o programa binacional de lançar os foguetes ucranianos Cyclone-4 de Alcântara a partir de 2010 não será comprometido.
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A ACS já havia feito um acordo com a Agência Espacial Brasileira para fazer a plataforma do Cyclone dentro do Centro de Lançamentos de Alcântara, saindo da área quilombola de 1.300 hectares onde planejava fazer sua base. "Mas o projeto de expansão do Centro Espacial de Alcântara fica inviável", afirmou Amaral à Folha.
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Um edital do INCRA reconhece como terra quilombola uma área de 78 mil hectares na região de Alcântara e destina 9.300 hectares ao centro espacial. O local é um dos melhores do mundo para lançar foguetes, devido à proximidade do equador, o que economiza combustível.
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Segundo Amaral, o plano de expansão do Centro de Lançamentos não mais poderá ser feito por se encontrar em território quilombola. "A médio prazo, a alternativa é sair de Alcântara", disse Amaral, para quem a Agência Espacial Brasileira "tem a obrigação de recorrer" da decisão do INCRA.
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Fonte: FSP, 06 de novembro de 2008
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Para Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia que preside a Alcântara Cyclone Space, o programa binacional de lançar os foguetes ucranianos Cyclone-4 de Alcântara a partir de 2010 não será comprometido.
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A ACS já havia feito um acordo com a Agência Espacial Brasileira para fazer a plataforma do Cyclone dentro do Centro de Lançamentos de Alcântara, saindo da área quilombola de 1.300 hectares onde planejava fazer sua base. "Mas o projeto de expansão do Centro Espacial de Alcântara fica inviável", afirmou Amaral à Folha.
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Um edital do INCRA reconhece como terra quilombola uma área de 78 mil hectares na região de Alcântara e destina 9.300 hectares ao centro espacial. O local é um dos melhores do mundo para lançar foguetes, devido à proximidade do equador, o que economiza combustível.
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Segundo Amaral, o plano de expansão do Centro de Lançamentos não mais poderá ser feito por se encontrar em território quilombola. "A médio prazo, a alternativa é sair de Alcântara", disse Amaral, para quem a Agência Espacial Brasileira "tem a obrigação de recorrer" da decisão do INCRA.
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Fonte: FSP, 06 de novembro de 2008
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