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MST e CPT = farinha do mesmo saco
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D. Anastácia Basilícia de Camargo Ferraz [foto] era proprietária de uma fazenda em Querência do Norte (PR), pois suas terras foram brutalmente invadidas pelo MST e desapropriada pelo INCRA. Ela é filha de destacado fazendeiro que muito contribuiu para a colonização do Norte do Paraná.
Hélio Brambilla, nosso colaborador, esteve recentemente com D. Lícia, como é conhecida, obtendo dela informações dignas de ser conhecidas por nossos leitores. Este Blog pretende fazer algumas postagens referentes à entrevista com mais esta vítima da Reforma Agrária.
Indagada sobre o papel da Pastoral da Terra (da CNBB) na invasão de sua fazenda, D. Lícia respondeu:
“Só não perdi a fé porque minha formação foi muito sólida e eu soube discernir – como Cristo ensina na parábola do joio e do trigo. A invasão se deu na calada da noite, mas todo mundo na cidade sabia que os elementos da Pastoral da Terra foram os propulsores da invasão”.
E continua Da. Lícia: “O ato foi perpetrado contra uma pessoa em cadeira de rodas e que, no exato momento da invasão, passava por uma cirurgia em São Paulo. Ainda convalescente, saí do hospital e, sozinha, fui para a fazenda enfrentar os invasores, pois meus filhos estudavam fora”.
Ela passa aos detalhes: “Passei a ser ameaçada pelos vândalos. Durante a noite davam tiros para o ar, jogavam pedras na casa a fim de me meter medo e abandonar a casa. Fiquei refém deles e não podia pôr o pé fora da casa. Minha pressão arterial subiu às nuvens e deixou seqüelas”.
Indagada sobre o Padre de sua paróquia, ela respondeu: “Ele vinha celebrar missas para os invasores. Certo dia, mandei recado para ele me trazer a comunhão, mas ele se negou a fazê-lo por imaginar certamente que eu teria um grande pecado social: ser proprietária!”
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