quarta-feira, 20 de maio de 2009

CPT, CNBB, MST...


... aonde querem chegar

A Comissão Pastoral da Terra da CNBB tem como objetivo apoiar o MST, aliás, seu filho muito dileto. Talvez por falta de combatentes, a CPT vem assumindo a frente das invasões de terras, como se fosse um dos tais privilegiados “movimentos sociais”.

A CPT já figura hoje no terceiro lugar no ranking dos 89 movimentos de sem-terra que atuam no País. Se considerar o número de famílias que cada movimento desses mobiliza, a CPT ocupa posição de destaque: ou seja, a quarta posição.

Tal informação faz parte de um artigo da pesquisadora Elenira de Jesus Souza e divulgado pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O estudo confirma a tendência observada por outros pesquisadores e também por órgãos da imprensa. Entre 2000 e 2007, 89 movimentos estiveram em ação no território brasileiro, realizando pelo menos uma invasão de terra.

O MST lidera a lista com larga vantagem, pois, sozinho mobilizou 376.329 famílias no período de oito anos. Utilizando a média de 5 pessoas por família, pode-se dizer que o MST pôs em campo um exército de aproximadamente 1,9 milhões de pessoas.

Por sua vez, a CPT colocou em ordem de batalha 11.477 famílias – o que corresponde a cerca de 60 mil pessoas. Com apoio de bispos católicos e de alguns pastores protestantes luteranos, a Comissão Pastoral da Terra encontra-se espalhada por todo o Brasil.

A CPT que tem por objetivo final a luta pela terra atua acentuadamente na região nordestina. Em entrevista ao Estado, o padre italiano [mais um estrangeiro] Ermínio Canova, coordenador da CPT na Paraíba, admitiu: "Foi necessário, como missão, se meter na luta pela terra".

Aonde querem chegar?

Fonte: OESP, 18/5/09

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