sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Chefe da Casa Imperial faz pronunciamento

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Brasil, 2009:
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para onde vamos?
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“Em um ambiente de aparente normalidade, sem que o Brasil seja alvo de uma agressão militar externa, múltiplos fatores vão contribuindo para corroer no seu âmago a continuidade histórica tão intrínseca a nossa vida como Nação independente“, afirmou no Rio de Janeiro o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, no encerramento do XX Encontro Monárquico.
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Depois de evocar, ainda no clima da Semana da Pátria, o processo histórico providencial que conduziu à nossa soberania, e de render homenagem à memória de seu pai e antecessor na Chefia da Casa Imperial o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, cujo Centenário de nascimento no dia 13 de setembro se comemorava, Dom Luiz assinalou que “vozes políticas apelam a uma refundação do País, prometendo fazer aos brasileiros – sobretudo aos menos favorecidos – uma justiça que lhes teria sido sistematicamente negada. Para tal fim, jogam na vala comum da História todo o nosso passado, considerado, numa distorção falaciosa, fonte de todos os males que o País atravessa.
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“Invocando estranhas doutrinas sociológicas, antropológicas, ambientalistas e até religiosas, paladinos de ideologias merecidamente sepultadas pela história recente maquiam-nas com novos contornos revolucionários e tentam introduzir na vida do País fatores próprios a desagregar nossa organização político-social.
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“Partidários de um verdadeiro e extremado apartheid cultural, desejam confinar nossos irmãos indígenas a uma estagnação deteriorante, negando-lhes as vantagens de um sadio progresso e, sobretudo, os benefícios indizíveis da Verdade revelada, e reclamam para eles imensas extensões de terras, que, a médio ou longo prazo, se tornarão enclaves independentes, de onde, desde já, brasileiros são violenta e arbitrariamente expulsos, como se deu recentemente em Roraima e se anuncia para breve em Mato Grosso do Sul.
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“Processo idêntico se dá com a chamada revolução quilombola, pela qual comunidades ou indivíduos que se auto-intitulam remanescentes de quilombos, habilmente manipulados por agitadores, reivindicam para si largas áreas do território nacional, em inteiro desrespeito ao legítimo e estabelecido direito de propriedade.
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“Vai igualmente sendo introduzida no Brasil uma política de classificação de raças, que tenta negar e subverter a identidade nacional, claramente construída sobre a miscigenação, com todos os seus corolários psico-sociais de harmonia e bom entendimento.
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Depois de se referir aos desvios de nossa diplomacia, o Chefe da Casa Imperial, invocando a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a quem em 1822 D. Pedro I consagrara a nova Nação, concluiu:
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“Creio ser dever de todos os brasileiros ter noção clara de tais ameaças, estimular ativamente o debate a respeito das mesmas, evitando assim uma apatia ou um comodismo que poderiam ser fatais, e trabalhar ativamente, sempre dentro dos limites da legalidade, para evitar ao Brasil tais descaminhos”.
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