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Leninismo esclerosado
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Ações violentas do MST são tática de desespero de grupo decadente para manter vivo o mito da revolução agrária no Brasil. O líder vitalício do MST, Stédile, pontifica sobre um país que só existe em seus sonhos arcaicos de revolução agrária.
xAções violentas do MST são tática de desespero de grupo decadente para manter vivo o mito da revolução agrária no Brasil. O líder vitalício do MST, Stédile, pontifica sobre um país que só existe em seus sonhos arcaicos de revolução agrária.
Hoje, 81% dos brasileiros vivem em cidades e o país se destaca como potência agroindustrial. O MST, contudo, almeja reverter a modernização com atos violentos e insensatos. O sociólogo Zander Navarro vem estudando o MST desde sua fundação (1984).
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Ele mostra que o MST se aferra ao esclerosado leninismo. Poderia ter optado por tornar-se uma poderosa central sindical, mas não o fez, e se refugiou numa semiclandestinidade de resultados, em tudo dependente de fundos estatais.
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O MST sobrevive em bolsões de atraso, mas nada que justifique um bilionário programa nacional de Reforma Agrária. As nefandas "ações" do MST contam apenas com a mobilização compulsória dos próprios assentados e o apoio de guetos esquerdistas retrógrados.
O MST sobrevive em bolsões de atraso, mas nada que justifique um bilionário programa nacional de Reforma Agrária. As nefandas "ações" do MST contam apenas com a mobilização compulsória dos próprios assentados e o apoio de guetos esquerdistas retrógrados.
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Para contrabalançar falta de legitimidade, o MST se esfalfa em aparentar tamanho perturbador -"o maior movimento social do planeta"- com invasões ruidosas como a ocorrida na fazenda da Cutrale, onde foram destruídos milhares de pés de laranja.
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Diante da grita contra a barbárie, o MST responde com a cínica acusação de que se busca criminalizar a questão agrária. Ora, a ilicitude dos atos é flagrante; não fosse a tolerância política com o MST, seus líderes estariam atrás de grades.
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Há, no entanto, quem considere o MST pouco radical. É o caso de Plínio de Arruda Sampaio, militante do PSOL de quem a Folha editou artigo na mesma data. A destruição de 7.000 pés de laranja da Cutrale, para ele, foi um erro: "Deviam ter destruído 70 mil (...)".
Há, no entanto, quem considere o MST pouco radical. É o caso de Plínio de Arruda Sampaio, militante do PSOL de quem a Folha editou artigo na mesma data. A destruição de 7.000 pés de laranja da Cutrale, para ele, foi um erro: "Deviam ter destruído 70 mil (...)".
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Fonte: Folha de São Paulo Editorial (resumo do Blog)
Fonte: Folha de São Paulo Editorial (resumo do Blog)
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