segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tolerância política com o MST



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Leninismo esclerosado
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Ações violentas do MST são tática de desespero de grupo decadente para manter vivo o mito da revolução agrária no Brasil. O líder vitalício do MST, Stédile, pontifica sobre um país que só existe em seus sonhos arcaicos de revolução agrária.
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Hoje, 81% dos brasileiros vivem em cidades e o país se destaca como potência agroindustrial. O MST, contudo, almeja reverter a modernização com atos violentos e insensatos. O sociólogo Zander Navarro vem estudando o MST desde sua fundação (1984).
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Ele mostra que o MST se aferra ao esclerosado leninismo. Poderia ter optado por tornar-se uma poderosa central sindical, mas não o fez, e se refugiou numa semiclandestinidade de resultados, em tudo dependente de fundos estatais.
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O MST sobrevive em bolsões de atraso, mas nada que justifique um bilionário programa nacional de Reforma Agrária. As nefandas "ações" do MST contam apenas com a mobilização compulsória dos próprios assentados e o apoio de guetos esquerdistas retrógrados.
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Para contrabalançar falta de legitimidade, o MST se esfalfa em aparentar tamanho perturbador -"o maior movimento social do planeta"- com invasões ruidosas como a ocorrida na fazenda da Cutrale, onde foram destruídos milhares de pés de laranja.
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Diante da grita contra a barbárie, o MST responde com a cínica acusação de que se busca criminalizar a questão agrária. Ora, a ilicitude dos atos é flagrante; não fosse a tolerância política com o MST, seus líderes estariam atrás de grades.
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Há, no entanto, quem considere o MST pouco radical. É o caso de Plínio de Arruda Sampaio, militante do PSOL de quem a Folha editou artigo na mesma data. A destruição de 7.000 pés de laranja da Cutrale, para ele, foi um erro: "Deviam ter destruído 70 mil (...)".
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Fonte: Folha de São Paulo Editorial (resumo do Blog)
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