sexta-feira, 26 de março de 2010

Assim se forja quilombola

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Na bigorna e no martelo
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O atual governo quer porque quer retalhar o Brasil engessar o Brasil com políticas dirigistas e socialistas criando corpúsculos dirigidos por espécie de sovietes.
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Assim são os assentamentos de Reforma Agrária, de índios, de quilombolas, onde ninguém é dono de nada, o que necessariamente trará o engessamento da sociedade.
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O que vem ocorrendo em Macapá, no Amapá, caracteriza bem a política feita de cima para baixo com regras ideológicas claras, mas sem fundamento na realidade. Nem os ditos "beneficiados" querem aceitá-la.
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Uma votação em 'Lagoa dos Índios' poderá decidir sobre a transformação em área quilombola, pois há muita divergência entre seus habitantes.
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Parte deles apóia ação neste sentido, outra luta pela transformção do local em zona urbana, como um bairro de Macapá, conforme já aprovado pela Câmara dos Vereadores.
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Outro ponto importante na questão, é quanto à definição do total da área com possibilidade de ser incorporada. Os moradores mais antigos garantem que a área quilombola começa logo depois da ponte da Lagoa dos Índios, na rodovia Duca Serra.
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Isso quer dizer que a transformação implica na saída de todos os prédios comerciais e residenciais que estejam neste perímetro, incluindo aí revendedoras de automóveis, universidades, o prédio do Sest/Senai, conjuntos residenciais.
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Além da retirada de aproximadamente mil famílias, que hoje ocupam áreas colocadas à venda pelos próprios moradores antes de começarem as discussões sobre a transformação ou não da área.
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A população mais jovem da Lagoa dos Índios é totalmente favorável à transformação em bairro. “Eu não penso em viver da agricultura ou criação de gado, galinha, seja lá o que for. Eu penso em cursar uma faculdade, trabalhar em outras áreas que possam gerar mais lucro”, diz Murilo Jardim.
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Segundo ele, a transformação em área quilombola só vai gerar prejuízos à comunidade. “Nós não seremos donos de nossas terras, embora tenhamos documentos. Não poderemos vender em caso de necessidade ou se não quisermos mais ficar por aqui.
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Pessoas que estão investindo em comércio ou outras formas de geração de emprego terão que deixar o local e com eles também irão esses empregos. Murilo Jardim diz que a comunidade tem coisas muito mais importantes com que se preocupar.
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“Hoje precisamos com urgência que seja asfaltada a estrada que dá acesso à Lagoa dos Índios, pois só assim alguma empresa colocará uma linha de ônibus exclusiva para a comunidade. O abrigo de passageiros está construído há seis anos, mas não temos ônibus.
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Precisamos também de uma escola municipal e uma creche, precisamos ainda que a CEA venha recuperar a fiação elétrica e instalar energia em várias residências, então não dá pra ficar esperando que pessoas de fora decidam por nós.
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