O HOMEM, A TERRA, A LUTA (final)

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A luta é renhida

O que sei é que temos enormes deficits em todo o campo social. Nossas deficiências em saúde pública, em educação fundamental e moradia são conhecidas.

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Não contamos com serviços mínimos de segurança, como se a segurança não fosse a primeira condição para vivermos em liberdade. H

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á inúmeras demandas pressionando as estruturas do Estado, mas os recursos, infelizmente, são parcos e não dá para aumentar a já exorbitante carga de tributos.
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Essa é a realidade do país que estamos enfrentando, no campo, com trabalho duro e muita esperança. Temos enorme paciência com as idas e vindas do tempo.

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Estamos acostumados às intempéries. O que não podemos mais tolerar são os retrocessos no Estado de Direito e a leniência de algumas das principais autoridades do país com o crime.
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Invasão de terra é crime. E só países que aplicam a lei e a Justiça contra o crime avançam e melhoram, efetivamente, a vida de todos. O presidente da República não deveria mais se calar a respeito desse assunto.

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Antes que o MST ouse promover, como já está anunciado, o “abril vermelho”, o presidente da República deveria dizer uma palavra aos produtores de alimentos do país e a todos os brasileiros sobre a violência das invasões de terra.

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Quem cala consente. Com a palavra, o exmo. sr. presidente.

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Encerro
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Vamos lá, com a clareza habitual. Muitos perguntam neste blog e em toda parte: “Ela não seria uma ótima candidata a vice-presidente?” Eu acho que seria, claro! Por enquanto, entendem?
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E vamos ver quanto tempo vai demorar para que mobilizem contra ela a máquina de enlamear reputações.

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A mesma lavanderia que transforma antigos “inimigos do povo” em flores do progressismo — a exemplo do que o PT faz com José Sarney ou Delfim Netto — também se mobiliza para sujar biografias.

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E a máquina é poderosa, com ramificações na Polícia Federal, no Ministério Público, no Legislativo, no Judiciário e, SEM DÚVIDA NENHUMA, na imprensa.
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Na semana passada, um aiatolá do PT, Dalmo Dallari, já saiu atirando contra Kátia Abreu. Ele considera um absurdo que ela seja senadora e presidente da CNA.

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Mas acha muito normal que o governo Lula seja, na prática, conduzido pelos sindicalistas da CUT e que o INCRA seja um aparelho do MST. Entenderam a lógica do gigante?
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A luta é longa e renhida.
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Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/

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