terça-feira, 25 de maio de 2010

Agropecuária: atividade de alto risco

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Há cerca de um ano, escrevemos o livro Agropecuária: atividade de alto risco a fim de alertar a opinião pública sobre as ameaças que pairam sobre os nossos indômitos produtores rurais. Para nossa satisfação, hoje, ouvimos mais um eco do que ali bradamos.
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O Sr. José Osvaldo Bozzo, sócio-diretor da BDO – uma das cinco maiores empresas do mundo em auditoria, tributos e advisory service – escreve interessante artigo no jornal “O Estado do Maranhão” com o sugestivo título: "Recordes nas safras... e nos riscos!"
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Eis um resumo do artigo:
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O Brasil terá safra recorde em 2010. A notícia que vem do IBGE indica que a produção total atingirá 146,5 milhões de toneladas. Em 2009, a safra ficou em 133,9 milhões de toneladas, com incremento de 9,4%.
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Tal desempenho se dá muito mais pelo aumento da capacidade produtiva de nossos produtores do que pela expansão das terras cultivadas, apenas 0,1% a mais do que no ano anterior.
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Apesar da corrida de quilombolas, índios, MST e do arrocho das leis ambientais [poderia ter acrescentado a ameaça que representa o PNDH-3], convém mostrar que o setor agropecuário responde por 1/3 do PIB, 1/3 dos empregos e 40% das nossas exportações.
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Além de sustentar o superávit comercial, é força motriz da maior parte dos nossos acordos bilaterais com a Europa, os Estados Unidos, a Ásia, os países latino-americanos, o Oriente Médio.
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A riqueza que vem do campo é essencial para o Brasil desde os tempos do Império, quando o café e a cana-de-açúcar nos garantiam posição de destaque no mercado externo.
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As propriedades rurais não podem ficar vulneráveis às invasões e aos boicotes promovidos por grupos que se abrigam sob bandeiras aparentemente inquestionáveis.
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Ninguém é contra índios ou quilombolas, nem considera que os trabalhadores rurais estejam errados em querer um pedaço de terra. O problema é que isso não passa de pretexto para ilegalidades que levam insegurança jurídica ao campo.
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Cabe ao Estado conter tal violência e de zelar pelo direito de propriedade. Não podemos deixar que falsos movimentos ‘sociais’ impeçam o Brasil de alcançar o lugar de destaque que merece.
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