Opção preferencial
pelo MST
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Há um blog da Reforma Agrária que noticia a visita recente de duas personagens ao Ministério da Justiça.
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No dia 13 de abril, Kátia Abreu, senadora e presidente da CNA, foi ao MJ entregar um “dossiê” com denúncias contra o MST. O referido blog agro-reformista se regozija:
x"Uma senadora da República, proprietária” de pelo menos 2.500 hectares de terras, líder da maior entidade de classe do agronegócio do país e pretensa candidata a vice-presidente foi obrigada a protocolar no guichê do Ministério da Justiça o seu dossiê…"
xO blog ainda comentou que a senadora "deve estar indignada – na verdade, morrendo de inveja – do bispo Dom Tomás Balduíno, da CPT."
xxEm contrapartida, o blog da Reforma Agrária noticia jubiloso que na tarde do dia 29/4, o bispo Dom Tomás Balduíno, da CPT, foi ao mesmo Ministério da Justiça, e recebeu tratamento oposto.
x"Dom Tomás levou contigo [sic] dirigentes dos movimentos sociais do campo (aqueles que invadem terras, ameaçam a propriedade privada e desrespeitam o agronegócio)."
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Dom Tomás [à direita] recebido pelo ministro Luiz Paulo Barreto:
Dom Tomás [à direita] recebido pelo ministro Luiz Paulo Barreto:
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Dom Tomás entregou ao ministro – em mãos – os 25 relatórios anuais Conflitos no Campo Brasil, publicados pela CPT desde 1985. Em 25 anos, 63 pessoas foram assassinadas pelos ruralistas, de acordo com dados da CPT.
Dom Tomás entregou ao ministro – em mãos – os 25 relatórios anuais Conflitos no Campo Brasil, publicados pela CPT desde 1985. Em 25 anos, 63 pessoas foram assassinadas pelos ruralistas, de acordo com dados da CPT.
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E o ministro reconheceu que continua a violência do latifúndio contra os trabalhadores rurais:
“Precisamos avançar na punição dos culpados”, disse Barreto. Para ele, é preciso combater principalmente os casos de pistolagem. “Crime de encomenda é covardia!”, sentenciou.
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