segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Planalto ordena silêncio...[I]

Nação indígena independente em Roraima


A Presidência da República não vai se pronunciar sobre relatório reservado da Agência Brasileira de Inteligência, advertindo sobre a possibilidade da criação de um Estado indígena independente em Roraima.

A mídia amestrada pelas verbas públicas recebeu orientações do Planalto para omitir ou não jogar uma carga editorial pesada sobre o assunto. Os militares da ativa também devem manter silêncio obsequioso sobre o caso.

O adverte ao GSI que governos estrangeiros e ONGs têm interesse e dão apoio ao Conselho Indígena de Roraima, ligado aos bispos, em sua ação para defender, abertamente, a ampliação e demarcação de outras áreas indígenas.

A Abin destaca, no relatório, que a Intenção do CIR é transformar a reserva Raposa do Sol no primeiro território autônomo indígena do Brasil.

A Abin teme que o próximo Congresso (ou o atual, no apagar das luzes) ratifique a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, de 2007, pelo governo brasileiro que dá “independência” aos territórios indígenas.

Atualmente, as 32 “nações indígenas” de Roraima ocupam 46% da área daquele Estado sob ameaça de ser “brasileiro” apenas do ponto de vista formal.

Com a homologação do tratado das Nações Unidas, ali será uma área sob proteção internacional, cujos membros defendem, abertamente, a “internacionalização da Amazônia como patrimônio verde da humanidade”.

O risco de perda de soberania brasileira é enorme. Basta recordar que a Raposa/Serra do Sol foi homologada, em 2008, com a conivência dos ministros do STF, exceto Marco Aurélio de Mello.
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Fonte: Fonte: Edição do Alerta Total - www.alertatotal.net Jorge Serrão

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