quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Todos brasileiros? (III)

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Reivindicações indígenas são autênticas?
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Mario Cesar Flores
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Os índios beneficiários da polêmica demarcação Raposa-Serra do Sol (Roraima) usam seu imenso território ao estilo primitivo de seus ancestrais?
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Ou vivem atrelados à socioeconomia regional, ao apoio social e até ao financiamento público?
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Nesta última hipótese, há sentido na extensão definida por parâmetros não mais existentes?
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As reivindicações desproporcionais às necessidades não exigidas pela vida selvagem e nômade, de populações indígenas maiores do que as atuais, são autenticamente indígenas?
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Os defensores das reservas-vastidões arriscariam perguntar a preferência dos índios, entre a vida do passado, dispersos e isolados em grandes extensões, e a integração na civilização, é claro que econômica e socialmente apoiada?
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Sobre essa dicotomia, uma observação animadora: os soldados do Exército na Amazônia são em grande número de etnias indígenas, familiarizados com as peculiaridades da região, dedicados e eficientes.
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Resposta de comandante de batalhão do interior da Amazônia, perguntado sobre os problemas indígenas locais: "Isso é coisa de São Paulo e Brasília, aqui índio quer é ver TV no quartel e ser cuidado pelo meu serviço médico..."
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A natureza básica dessas observações se aplica, em menor dimensão, à questão quilombola, também ela com sabor de penitência (pela escravidão), que reemerge no século 21 o conceito de raça, enaltecido para justificar o colonialismo europeu na África. (continua)
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ALMIRANTE DE ESQUADRA (REFORMADO)
O Estado de São Paulo, 31/07/2010.

Um comentário:

  1. índio não é macaco.
    índio quer ser tratado como humano.
    Tem que ter responsabilidades e direitos de humanos.
    índio não é brinquedinho de bispo pedófilo.

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