Quilombolas na Lagoa
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Netos de quilombolas e moradores de parte do bairro da Lagoa, na zona sul do Rio, acirraram a disputa por um terreno de 20.000 m².
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O INCRA no Rio de Janeiro informou ao Estado que decidiu reduzir a demarcação do terreno que será cedido às 7 famílias que vivem no Sacopã, mas a alteração não encerra a disputa.
O INCRA no Rio de Janeiro informou ao Estado que decidiu reduzir a demarcação do terreno que será cedido às 7 famílias que vivem no Sacopã, mas a alteração não encerra a disputa.
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Em 2008, o INCRA anunciou que os descendentes de escravos teriam direito a 23,9 mil m², incluindo uma área onde estão 22 edifícios residenciais.
Em 2008, o INCRA anunciou que os descendentes de escravos teriam direito a 23,9 mil m², incluindo uma área onde estão 22 edifícios residenciais.
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A nova demarcação livrou os prédios vizinhos, mas os moradores mantiveram o protesto porque consideram a área ocupada parte de um parque que deveria ser público.
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"Não vou abrir mão do meu direito de ter um parque público para a minha neta. Eles não são quilombolas, são invasores", brada o advogado João Emílio Carréra da Silva, morador da região há 40 anos.
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Os ditos quilombolas reagem com base em relatório antropológico elaborado a pedido do INCRA atesta que a região era habitada por escravos libertos desde o fim do século 19. (*)
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Manoel Pinto, patriarca do grupo que vive no local, teria chegado à região em 1929. Um neto de Manoel afirma que os quilombolas estão sendo prejudicados pela disputa. "A demarcação nos garantiu 24 mil m² e agora foi alterada para 7 mil m²", diz.
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(*) A propósito de tais relatórios encomendados pelo INCRA, nunca se ouviu dizer que antropólogos contratados para este fim tenham contrariado os interesses deste todo poderoso órgão estatal!
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Fonte: OESP, 9/9/2010 Bruno Boghossian
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