terça-feira, 14 de setembro de 2010

Reforma Agrária - Questão de Consciência ...

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... nas páginas da História (III)
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Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança
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À época, uma solerte e perigosa guerra psicológica solapava os princípios do direito de propriedade.
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A pressão psicológica exercida pela imprensa, por certa intelectualidade e certos corifeus da esquerda católica criava um clima de hostilidade contra os proprietários rurais.
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Eles próprios começavam a sentir escrúpulos de consciência por possuírem terras herdadas de seus maiores, ou legitimamente adquiridas pelo trabalho, e ensaiavam preci­pitar-se pela rampa resvaladia das concessões.
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“Ceder para não perder” era o lema imaginado para tentar contornar a situação.
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Dado o rumo que tomavam os acontecimentos, podia-se prever que imensas convulsões – as quais fariam obviamente o jogo do comunismo –sacudiriam o Brasil no momento da aplicação efetiva de uma reforma agrária confiscatória.
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Nessa emergência, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira concebeu a idéia de que só uma obra de envergadura que tratasse a um tempo dos aspectos doutrinários e técnicos do problema agrário, poderia elucidar os meios católicos e os ambientes rurais, cortando o passo à agitação que crescia ameaçado­ramente.
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Assim, ele idealizou Reforma Agrá­ria – Questão de Consciência.
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Com a valiosa cooperação de dois Bispos, seus amigos e companheiros de luta desde os tempos do "Legionário", D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos, D. Geraldo de Proença Sigaud (então Bispo de Jacarezinho (PR) e do economista Luiz Mendonça de Freitas, trabalharam na elaboração do livro concebido.
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O resultado foi surpreendente, como pretendo mostrar em outro post.
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