O direito de propriedade nas eleições
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Os eleitores de boa parte dos maiores "celeiros" do país votaram contra a candidata Dilma Rousseff no 1º turno.
Os eleitores de boa parte dos maiores "celeiros" do país votaram contra a candidata Dilma Rousseff no 1º turno.
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Domicílio de um eleitorado mais conservador, os pujantes interiores rurais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná e Santa Catarina foram mais sensíveis à mistura de política com temas religiosos, disseminada na internet e em rodas de conversa pelo país, optando pelo tucano José Serra.
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A defesa de temas polêmicos como o direito ao aborto, feita por Dilma em uma sabatina de 2007, e a suposta menção da candidata ligando sua eleição a Jesus Cristo amplificaram a rejeição iniciada com o escândalo da quebra de sigilo fiscal de políticos tucanos por um petista.
A defesa de temas polêmicos como o direito ao aborto, feita por Dilma em uma sabatina de 2007, e a suposta menção da candidata ligando sua eleição a Jesus Cristo amplificaram a rejeição iniciada com o escândalo da quebra de sigilo fiscal de políticos tucanos por um petista.
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A reprovação acabou cristalizada pelas denúncias de corrupção e nepotismo que derrubaram a então ministra Erenice Guerra da Casa Civil.
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Esses cinco Estados do "cinturão agrícola" respondem por 30% do PIB rural do país. Quando somada a Goiás e Rio Grande do Sul, onde Dilma ganhou por uma margem inferior ao resultado nacional, essa fatia sobe a 46,5%.
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Se somados a São Paulo, cujo interior vocaliza uma forte restrição ao PT, seriam 62,6% do PIB rural a rejeitar Dilma Rousseff - a petista perdeu por 40,6% a 37,3% para Serra, uma diferença de 783 mil votos.
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Aliados do governo apontam que faltou a Dilma Rousseff "realmente entender", por meio de ações, e não apenas com discursos, "questões vitais" como a garantia da segurança jurídica no campo.
Aliados do governo apontam que faltou a Dilma Rousseff "realmente entender", por meio de ações, e não apenas com discursos, "questões vitais" como a garantia da segurança jurídica no campo.
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Entre as principais preocupações, estão as alterações nas legislações ambiental, trabalhista, tributária, indígena e quilombola.
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Ameaças de alterações radicais nos critérios para a reforma agrária e a revisão de índices de produtividade no campo ainda tiram o sono do setor rural.
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Fonte: Valor Econômico - Mauro Zanatta
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