quinta-feira, 9 de junho de 2011

ONU e seu viés eco-alarmista

Aprendizes de vudu?


Na Semana do Meio Ambiente, o deputado Lael Varella (DEM-MG) deu conhecimento à Câmara do desmentido do alarmismo ambientalista da ONU, além de salientar maneira eficiente e econômica de preservar e recuperar solos e áreas degradadas com florestas plantadas. Deu exemplo do vem ocorrendo com sucesso em seu Estado.


Valendo-se de recente declaração de Patrick Michaels, do Cato Institute, quando o cientista denunciou o viés alarmista da ONU em relação ao meio ambiente, o parlamentar salientou os seus pretensos ambientalistas que se arvoram em defesa do planeta em perigo.


Até quando eles perceberão que não é boa idéia fazer predições de desastres vindouros? De fato, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) em 2005 predisse que em 2010 haveria 50 milhões de refugiados climáticos, população que emigra por causa do mau clima.


O UNEP até elaborou um mapa mostrando de onde emigrariam esses milhões. Contudo, os censos recentes desmentiram categoricamente tal profecia por se tratar de um erro mortal. Pior ainda, para Patrick Michaels a população vem crescendo rapidamente onde o UNEP previra a emigração.


O realejo verde insistia que fluxos e mais fluxos de refugiados sairiam das ilhas tropicais de nível pouco acima do mar, por causa da incidência de furacões cada vez mais fortes e mais freqüentes. O caso emblemático deveria ser a Bahamas que têm mais ciclones que qualquer outro lugar da terra.


Entretanto a população aumentou 14% desde o ano 2000. E as ilhas Salomão se saíram melhor: mais 20%. Nas Seychelles os habitantes cresceram 9%. Para o cientista, a história recente revela que os órgãos da ONU funcionam como uma central sistemática de desinformação climática.


Michaels aponta alguns dos exageros já desmentidos e espalhados pelo IPCC e seu autoproclamado e inexistente consenso na ciência climática.


Quando o Governo da Índia desmentiu a fantasia do IPCC, segundo a qual desapareceriam os glaciares do Himalaia, o chefe do IPCC, Rajenda Pachauri respondeu que o Governo indiano apelava a uma ciência vudu. Mas, agora, diz Michaels, verifica-se que o grande aprendiz de vudu é a ONU e seu órgão.


No mesmo relatório, o IPCC sustentava que 55% da Holanda já estavam abaixo do nível do mar. Ainda defendeu que em 9 anos o crescimento da vegetação tropical diminuiria pela metade em virtude de um massivo declínio das chuvas anuais. Todos estes erros se devem a um azar?


Os cientistas são humanos e podem errar. Mas, responde Michaels, o esquisito é que as gafes da ONU têm sentido único. Nunca se encontra um erro na outra direção.

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