Assentados da Reforma Agrária comem pelas mãos dos verdadeiros agricultores
O grupo de mulheres ligadas ao MST que invadiu a Fazenda Aliança -- cujo proprietário é o deputado Irajá Abreu, filho da presidente da CNA -- deixou a fazenda, mas deixou sua marca registrada: a destruição!
Segundo o MST, a ocupação foi “um ato político, de manifestação contra a utilização das terras para monocultivo, contra o modelo do agronegócio, que tem violentado trabalhadores e trabalhadoras e de apoio à reforma agrária”.
O movimento também se mostrou contrário ao plantio de eucalipto e o uso de agrotóxicos.
“De forma simbólica, destruímos o viveiro de eucalipto e o substituímos por sementes de abóbora, feijão e mandioca, que matam a fome do brasileiro”. O movimento questiona a plantação de eucalipto para reflorestar o local.
“O conceito de reflorestamento conserva a biodiversidade. Para cultivar o eucalipto é preciso matar tudo para cultivá-lo. Esse ato serve também para expor a forma como a senadora tem utilizado as férteis terras tocantinenses”, disse o MST.
"Trata-se de uma propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores, que foram violentamente transformados em reféns", disse a senadora Kátia Abreu.
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