... eis o resultado da política de falsas soluções para problemas inexistentes
A realização, em agosto, do primeiro leilão em cinco anos para a oferta
de energia elétrica a ser gerada em usinas térmicas que utilizam o carvão como
combustível sintetiza o que o presidente da Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), Maurício Tolmasquim, chama de "paradoxo ambiental" no setor.
De fato, a maior utilização de usinas térmicas - inclusive as que usam
carvão, cuja combustão resulta em lançamento de poluentes no ambiente - tende a
piorar a qualidade do ar, mas ela decorre de restrições ambientais à ampliação
da geração hidrelétrica, que não polui o ambiente.
Há tempos, o presidente da EPE, a empresa federal encarregada de
planejar a expansão das fontes de energia do País, vem observando que será
necessário incluir novas usinas térmicas na próxima revisão anual do Plano
Decenal de Expansão de Energia, cujo horizonte será estendido para 2022.
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