... Agropecuária perseguida
Gregorio Vivanco
Lopes
É notória a má vontade do governo petista em
relação à agropecuária brasileira. O produtor rural sofre uma verdadeira
perseguição da parte dos meios oficiais. Tudo se inventa para interferir nas
propriedades privadas agricultáveis.
Descobrem-se novas terras indígenas ou quilombolas,
antes insuspeitadas, que precisam ser transformadas em reservas intocáveis;
exigências legais que não acabam mais; dificuldades insanáveis para escoar a
produção; e tantas outras coisas.
Ademais, qualquer irregularidade trabalhista serve
de pretexto para acusações de patrocinar trabalho escravo. E já se busca
expropriar sem qualquer indenização o agricultor ou pecuarista a quem for
imputado esse epíteto infamante de “escravocrata”.
Enquanto a agropecuária se desenvolve por seu
próprio dinamismo, apesar da insana política governamental, a indústria se
arrasta, recorrendo continuamente ao Estado para tentar resolver seus
problemas.
Não obstante tudo isso, “a agricultura e a pecuária
aumentam sua produção ano a ano, sem ocupar novas áreas, e suas exportações
crescem no mesmo ritmo. Se o resto do País — em especial a indústria — andasse
no mesmo ritmo, o Brasil estaria noutro patamar. Mas os números mostram que a
agricultura está rebocando o restante da economia — que se arrasta como um
carro com o freio de mão puxado. [...]
“No ano passado, o saldo
comercial da agropecuária foi de US$ 79,4 bilhões, e o da economia brasileira
como um todo, de US$ 19,4 bilhões. ‘Se não fosse o agronegócio, o saldo teria
acabado há muitos anos’, estima Roberto Rodrigues, ministro da Agricultura
entre 2003 e 2006. [...] De 1990 a 2011, a área plantada de
grãos expandiu 40%, enquanto a produção cresceu 220%.” (“O Estado de S. Paulo”, 5-10-13, Caderno
econômico).
Como explicar essa demente política do governo petista, colocando todo
tipo de obstáculos à agropecuária? Por razões ideológicas de esquerda, é claro.
Mas não queremos aqui aprofundar o aspecto socialista do governo, que é
evidente, e sim mostrar como essa política de perseguição à propriedade privada
agrícola é altamente perniciosa à economia do País, economia.
É uma distorção socialista do que deva ser a economia de um país, que
leva a frutos de atraso insuperáveis, e o consequente desperdício de milhões de
reais. Com a agravante de que quem paga é a população, por meio de impostos escorchantes.
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