segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Agronegócio: 33% do PIB do Paraná


São 350 mil produtores distribuídos em 15 milhões de hectares movimentando a economia estadual




Influente economicamente, produtivo e recordista. Três características que atualmente estão relacionadas diretamente ao produtor rural brasileiro. 

Aquele que coloca a mão na terra, que passa seus dias empenhado em produzir, faz mais do que alimentar milhões de pessoas: o agricultor de 2013 tem peso na economia brasileira. 

Não é exagero. No ano passado, o agronegócio foi decisivo para garantir que o Produto Interno Brasileiro (PIB) ficasse no azul. 

Este ano, enquanto o governo federal tenta desconversar sobre o famigerado "pibinho", o setor já cresceu 3% no primeiro quadrimestre, de acordo com levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

A celebração do Dia do Agricultor, que acontece amanhã, não poderia ser mais pertinente. Crescimento que vem aliado a uma expectativa de fechamento de supersafra. 

De acordo com dados da Conab, o País alcançará 180,4 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,6% em relação aos 166,2 milhões de toneladas produzidos no ano passado. 

Só no Paraná serão 38 milhões de toneladas – fechando como segundo maior estado produtor - com 22% do volume total brasileiro.

Detalhe: com apenas 2,3% da área do território nacional, ou 15 milhões de hectares com estabelecimentos agrícolas. 

São 350 mil produtores distribuídos em 15 milhões de hectares de estabelecimentos agrícolas movimentando a economia paranaense, o que corresponde a 33% do PIB estadual direta e indiretamente. 

Cerca de 80% dos agricultores são familiares, quase 90% deles com áreas inferiores a 50 hectares

De acordo com o presidente do Instituto Paranaense do Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes, neste momento o produtor paranaense "está recuperando uma parcela expressiva do seu peso econômico, já que a supersafra vem associada aos bons preços das commodities no mercado internacional", boa parte delas 30% a 40% acima do padrão histórico. 

Isso significa renda para o agricultor e dá certo fôlego para ele diminuir seu endividamento, aplicar mais em tecnologia e ampliar sua área plantada.

"Neste aspecto, a agricultura representa um motor para a economia, na medida em que um bom ano repercute diretamente nas atividades dos fornecedores de insumos, máquinas, equipamentos, atividades bancárias e comerciais vinculadas ao setor rural", analisa o presidente do Ipardes. 


Fonte Original: Folha Web
Agrolink,
Segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

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