terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FUNAI quer o Brasil para os índios! Quem dará esmolas para eles?


Denúncia: Apesar dos 290 mil hectares demarcados índios vivem de esmola no Maranhão. Funai quer mais 380 mil hectares.



Um leitor do blog Questão Indígena enviou ao site as três fotografias abaixo.

As imagens mostram índios que vivem em um complexo de três terras indígenas já demarcadas pela Funai no interior do Maranhão, TI Porquinhos, TI Bacurizinho e TI Kanela. 

Juntas, as três somam quase 290 mil hectares. Apesar da dimensão do território já demarcado e pacificado, os índios vivem esmolando nas margens das rodovias do estado como mostram as fotos. 

Não satisfeita, a Funai pretende ampliar as três terras indígenas expropriando via processo administrativo de desapropriação mais 380 mil hectares (Veja mapas).


O debate sobre a Questão Indígena no Brasil é cheio de som e fúria, situação na qual ninguém atenta para informações simples e óbvias. 

No Mato Grosso do Sul índios Kadiweus têm mais de 200 mil hectares demarcados e exigem a demarcação de mais 100 mil. 

Bem perto dali, ainda no Mato Grosso do Sul, os Terena acreditam que a ampliação da suas terras de 2 mil para 9 mil hectares os tirará de sua situação de miséria.





Ou seja, os Enawênawê não vivem mais em sua cultura original primitiva. Precisam de remédios da odiosa tecnologia não índia. Para tanto extorquem.


                                     
                                         Áreas demarcadas

Em verdade a Funai e os antropólgos escondem sob o som e a fúria do debate sobre a Questão Indígena sua incapacidade de cuidar dos nossos indígena e de sua cultura. 

Resumir as demandas dos nossos índios à mais terra, usar palavras como "genocídio" e termos como "suicídio coletivo", serve para esconder a total e completa falência da Funai e do modelo de indigenismo construídos pelo paradigma antropológico.



Embora seja necessário reconhecer que, em algumas situações, a exiguidade do espaço em que vivem algumas comunidades indígenas esteja diretamente relacionado com sua situação de miséria, nem de longe isso pode ser tomado como regra. 

A maioria dos nossos índios vive mal não porque lhes falta terra. A maioria dos nossos índios vivem mal porque a política de assistência aos índios dos antropólogos está errada.




Área que a Funai pretende demarcar



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