María Corina em Brasília: “A indiferença é cumplicidade”
6 de abril de 20141 comentário
Destaque Internacional (*)
No dia 2 de abril,
Maria Corina em Brasília, na Câmara dos Deputados, em meio a aplausos e vaias
de petistas, pode falar da “cubanização” da Venezuela com Chávez e agora com a
ditadura de Nicolás Maduro. [Foto: Gustavo Lima]
1. María Corina Machado, líder opositora e deputada venezuelana, solicitou em Brasília que os governos democráticos da região, como o do Brasil, retirem seu respaldo e solidariedade ao governo de Maduro, porque em relação ao drama do povo venezuelano, reprimido violentamente pelo governo, “a indiferença neste caso é cumplicidade”.
Corina
Machado fez extensas e documentadas declarações na Comissão de Relações
Exteriores do Senado brasileiro, em uma sessão que durou quatro horas.
2. Em suas
declarações, María Corina mostrou que o governo de Maduro não respeita a
Constituição e que a partir de janeiro começou a usar as forças de segurança e
de grupos para-militares armados para torturar, deter e assassinar
venezuelanos, e acrescentou que esses fatos não podem ser ignorados por nenhum
governo democrático da América Latina.
3. “Os
governos latino-americanos são signatários da Carta Democrática Interamericana.
Para os venezuelanos resulta incompreensível que esses governos tenham sido tão
ativos no Paraguai e em Honduras, e hoje deem as costas à Venezuela”.
4. Perguntada se
tentaria se entrevistar com a presidente Dilma Rousseff, María Corina respondeu
que esse era um assunto “especialmente sensível”. “Se chegar a ter
essa oportunidade, não falarei com ela como política, senão como de uma mãe
para uma mãe, de uma perseguida para uma perseguida.
Esperamos que todos os
líderes que sofreram perseguição tenham solidariedade com o povo venezuelano,
uma empatia maior com o drama da Venezuela. Já não é possível continuar
mantendo uma posição de indiferença e ignorância”.
5. As declarações
de María Corina coincidem com a difusão de provas fotográficas e notícias da
Venezuela, de que bombas de gás lacrimogêneo usadas pelas tropas de choque da
polícia venezuelana, seriam fabricadas no Brasil por uma empresa privada desse
País.
As bombas de gás estariam inclusive com a validade vencida, como mostram
as fotos dos recipientes usados pela polícia política venezuelana, o que as
tornaria mais tóxicas ainda.
6. Quem desejar
receber as fontes noticiosas completas das informações mencionadas neste
editorial, em português e espanhol, com os respectivos links, solicite-as
gratuitamente a destaque2016@gmail.com.
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No
vídeo abaixo, Maria Corina, na Comissão de Relações Exteriores do Senado
Federal, relata como tem agido a ditadura castro-chavista que subjuga a
Venezuela.
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