Ainda bem que tudo tenha começo, meio e fim
Tudo
tem um começo e um fim, como poderia dizer o marquês de maricá. E o fim está
próximo.
A cinco
meses da eleição presidencial é evidente o sentimento de enfado, cansaço, de
esgotamento com a forma de governar do partido dos trabalhadores. é como se um
ciclo estivesse se completando. e terminando melancolicamente.
A
construção do amplo arco de alianças que sustenta politicamente o governo Dilma
foi, quase todo ele, organizado por lula no início de 2006, quando conseguiu
sobreviver à crise do mensalão e à CPMI dos correios.
Naquele
momento buscou apoio do PMDB — tendo em Sarney o principal aliado — e de
partidos mais à direita. Estabeleceu um condomínio no poder tendo a chave do
cofre. E foi pródigo na distribuição de prebendas. Fez do tesouro uma espécie
de caixa 1 do PT.
Tudo foi feito — e tudo mesmo — para garantir a sua
reeleição.
Parodiando
um antigo ministro da ditadura, jogou às favas todo e qualquer escrúpulo. No
jogo do vale-tudo não teve nenhuma condescendência com o interesse público.
A
petização do estado teve início no primeiro mandato, mas foi a partir de 2007
que se transformou no objetivo central do partido.
Fonte: Marco Antonio Villa, O Globo, Blog
do Noblat
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