Pontífice debaterá soluções com
os 'excluídos' de suas terras
(ANSA) - O papa Francisco
participará do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que ocorre na próxima
semana em Roma, para debater sobre os "excluídos" de suas terras
espalhados pelo mundo.
No encontro, que ocorre entre os
dias 27 e 29 de outubro, estará presente o boliviano Evo Morales. Porém, ele
não estará na convenção como chefe de Estado, mas sim como um dos líderes
desses movimentos populares.
Segundo o responsável pela
Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular, monsenhor Juan Grabois, a
ideia do evento é confrontar a ideia de globalização e "encontrar soluções
alternativas para a economia do descarte e da exclusão".
Em entrevista coletiva, os
jornalistas questionaram a abertura de diálogo com os movimentos que têm
inspiração em Karl Marx, fundador do comunismo moderno.
"Foi o Papa quem disse que
os marxistas roubaram as ideias porque elas estão no Evangelho. E ele sempre
falou que não é trotskista, mas que tem amigos trotskistas que são muito
bons", declarou o monsenhor Marcelo Sanchez Sorondo, chanceler da Academia
Pontifícia das Ciências Sociais.
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