O decadente exército de
Lula
Hélio Dias Viana
Lula
foi sempre e sobretudo um fenômeno midiático. Basta os holofotes se desviarem
dele por um instante, para ele retomar a sua real dimensão.
Além dos holofotes, parece que há outro
fator. Para tentar fixar sobre si o brilho efêmero dessa luz que inebria os
insensatos, Lula julgou necessário viajar por lugares obscuros da África, em
busca de alguém para lhe “fechar o corpo”.
Nem os holofotes, nem o feitiço, nem os
marqueteiros e institutos de pesquisa conseguiram fornecer a Lula popularidade
real, indispensável para quem se supunha destinado a ser o Lênin brasileiro.
Para os fazedores de popularidade, a de
Lula estaria retratada no filme Lula, filho do Brasil. Se ele fosse
verdadeiramente popular, as salas de cinema teriam se enchido, com enormes
filas. No entanto, apesar da propaganda que o cercou, e do generoso patrocínio
oficial, o filme foi um colossal fracasso de bilheteria: poucos foram
assisti-lo.
Se me detive em Lula, é porque sua
trajetória se confunde com a do PT. Assim como ele conseguiu resumir em si
quase todos os aspectos negativos do brasileiro, o mesmo fez o seu partido.
Procurando inspiração em regimes contrários à nossa índole e às nossas
tradições, Lula e o seu partido tentaram conduzir o País para rumos que ele não
deseja. Como resultado merecido, agora ambos são rejeitados maciçamente pela
opinião pública nacional.
Essa rejeição não precisa dos holofotes
da propaganda oficial para ser evidenciada, pois vem se patenteando através das
multidões pacíficas nas ruas. Por outro lado, se houvesse um apoio real do povo
brasileiro, não seriam tão esquálidas e agressivas as manifestações de quem
apoia o governo. Basta comparar a multidão impressionante que encheu no dia 15
de março a Avenida Paulista, com os 260 adeptos comandados por ordem do PT no
dia 7 de abril.
Lula havia ameaçado os brasileiros com
o “exército de Stédile”. Terá sido dizimado esse “exército”, restando só essas
minguadas centenas de soldados?
As únicas massas que digerem atualmente
o PT são aquelas que são digeridas por seus dirigentes quando eles se
banqueteiam num bom restaurante italiano…
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