Em fins de janeiro p. p., este Blog postou matéria intitulada
Papa Francisco encoraja
grande e “bendito”
encontro revolucionário
A propósito, recebemos correspondência
de um leitor trazendo como título “Carta
aberta à Pastoral da juventude revolucionária”. Se aberta, que o maior
número possível de pessoas a leia, pois:
“Eu tinha 14 anos, em 1964, achava
Guevara o máximo: cabeludo, revoltado contra as injustiças do mundo, rebelde,
parecido com os Beatles.
Nos anos 60 o comunismo entusiasmava a
juventude e os intelectuais terceiro-mundistas. Amadureci, e hoje aquele homem
é, para mim, o que sempre foi: médico
que não exerceu a medicina*, pai que abandonou a família, homicida em série
que matava pessoalmente, dono de um imenso e incontrolado ego, o qual só se
satisfazia matando, mandando, comandando e determinando o que as pessoas tinham
de fazer, pensar, ler, estudar, comer e vestir; nunca um comunista foi um bom
pai, bom empregado, bom comerciante, comerciário, industrial, industriário,
médico, lojista ou bom qualquer coisa mais.
A URSS implodiu há mais de 25 anos, mas
os comunistas do 3º mundo ainda não aceitaram isso. Povo nenhum, em época
nenhuma, jamais quis o comunismo.
Foram sempre uma minoria de
desajustados, sindicalistas que nunca trabalharam, professores que não
aprenderam com a experiência alheia, além de pseudo-filósofos do absurdo, todos
porque não amadureceram, que puseram em prática a "ditadura do
proletariado" em seus países.
Acabaram com todas as classes sociais e
criaram duas: eles, os dirigentes, e
“as massas”, os obedientes,
mortos-vivos sem personalidade, sem iniciativa, sem senso crítico, sem
capacidade de indignar-se com mais nada – o “novo homem” comunista.
O que todos eles deveriam fazer, a uma
simples análise da atual conjuntura do mundo, ou simplesmente comparando as
duas Coreias, a do norte e a do sul, seria declarar que estavam errados e pedir
desculpas ao povo – logo após isso, fazer os que as pessoas comuns fazem para
“melhorar a vida das pessoas”: trabalhar; porque todas as pessoas normais
querem os produtos do capitalismo – bens e serviços, liberdade de ir e vir,
comprar, vender, criar e decidir o que vão fazer da vida. Mas... Isso nunca vai
acontecer. Por quê?
Porque um comunista jamais vai aceitar
que errou e porque ele jamais vai resistir a 8 horas diárias de trabalho duro,
rotineiro, árduo e contínuo, por 10, 20 ou 35 anos, em uma profissão normal.
Simplesmente por isso.
Ele já incorporou a convicção de que
nasceu para mandar, matar e decidir o que o povo tem de fazer, pensar, vestir,
comer, assistir ou ler para ser feliz aqui na terra.
RESUMO:
Repetindo citação encontrada na web: “Quando as pessoas começarem a sair dos Estados Unidos a nado, em boias ou jangadas improvisadas, enfrentando o Mar do Caribe, com seus furacões e tubarões, com destino a Cuba, fugindo do “capitalismo selvagem e opressor”, avisem-me, porque então terá ocorrido somente UMA hipótese: Os Estados Unidos viraram comunistas e Cuba virou capitalista.
EPÍLOGO
É para vocês verem que há quem pense
diferente. Porque se seus avós comunistas tivessem implantado o comunismo em
1935, quando tentaram (matando inocentes e companheiros de farda Brasil afora),
ou em 1964, ou ainda em 1968, quando novamente tentaram com bombas,
assassinatos e “justiçamentos” entre si, eu teria sido fuzilado se tivesse
escrito essas palavras.
E você, se tivesse manifestado
concordância com elas, teria sido assassinado também. Era o que meu antigo
ídolo de adolescência fazia muito bem: matar quem discordava dele.
PS: (*) médico que não exerceu a medicina...
Este Blog não tem
nada contra os honrados e indispensáveis veterinários.
Mas que jornalista, que
jornal, que rádio, que TV, que político, que autoridade religiosa ou civil esclareceu, ou precisou, que Guevara, el Chancho, era veterinário? De nossa parte, só soubemos há pouco!
Com muito boa vontade poderíamos dizer que fora "médico-veterinário". São enigmas que pervadem e podem mesmo falsear a História...
Nenhum comentário:
Postar um comentário