terça-feira, 9 de junho de 2015

Agropecuária X estado intervencionista e confiscador



Deputado mineiro enaltece a agropecuária 


Discurso na Câmara dos Deputados -- MISAEL VARELLA  

Sr. Presidente, Sras. e Sr. Deputados, em meio a toda crise que assola o país, nossa agropecuária ainda surpreende. Vejamos o ocorrido na segunda edição da Feira Três Lagoas Florestal e os seus bons resultados, pois surpreenderam até os organizadores do evento: um público de 13 mil pessoas e o volume de negócios acima dos R$ 60 milhões.

O diretor executivo do Painel Florestal, Robson Trevisan, que organizou a feira, disse que esta edição foi marcada pela participação de um público mais técnico e que foi às compras. Antes de a feira começar, a estimativa de que o público visitante atingisse uma média entre 20 e 25 mil pessoas, o que não ocorreu.

Tivemos visitas de muitas famílias, mas o que predominou foi a presença de empresas que queriam comprar e outras que vieram dispostas a vender. Muitas empresas apresentaram descontos de até 15% e fecharam muitos negócios, o que nos mostra que a região de Três Lagoas é um polo florestal, destacou Trevisan.

A grande surpresa foi o volume de negócios gerados, pois as perspectivas mais otimistas eram de que os valores comercializados ficassem no máximo em R$ 50 milhões devido ao cenário econômico adverso — de alta de juros, inflação maior e elevação de preços da energia e combustíveis.

Na Feira, os eventos técnicos — como o Ambienta e o Inova —deram o tom que os participantes queriam. Os dois eventos abordaram as iniciativas de sustentabilidade utilizadas pelas empresas do setor florestal, além de práticas tecnológicas inovadoras, novas técnicas de cultivo, plantio, evolução genética, apresentação de novas máquinas.

Foram mais de 30 palestras e isso permitiu, aos participantes, o fechamento de muitos negócios e o agendamento de visitas técnicas, que resultarão em mais contratos assinados, avaliou Trevisan.

Sr. Presidente, peço o apoio de meus pares aos projetos que garantem e venham garantir nossa agropecuária, propriedade privada e livre iniciativa que – sem o peso do estado intervencionista e confiscatório — vem contribuindo não apenas para nos trazer divisas, mas para colocar alimentos bons e baratos à mesa dos brasileiros.


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