ARROZ DO MST: Dilma promove a Agricultura
da Miséria (Façam as Contas)...
por EDUARDO
LIMA PORTO, do blog custodoagro
No evento
promovido pelas entidades ligadas ao MST (movimento sem personalidade jurídica)
em Eldorado do Sul/RS ontem, que reuniu mais de 6.000 militantes e seguidores,
mostrou o quanto Dilma e a Esquerda em geral são Mentirosos.
Disse ela:
“Nós estamos vendo aqui hoje que é possível desenvolver uma agricultura
familiar de alta qualidade nos assentamentos. Estou falando para todo o Brasil
ouvir. Essa é uma experiência que deu certo e que mostra que os assentamentos
de Reforma Agrária representam um alto negócio para os assentados e para o
país”.
Segundo
informações colhidas na imprensa, o trabalho da Cootap (Cooperativa que
congrega 15 assentamentos no RS), reúne 522 famílias em 12 municípios.
Os resultados
festejados pela Presidente foram, em resumo, os seguintes:
- Produção
Total: 463.467 sacas de Arroz (1 saca = 50kg);
- Área
Cultivada: 4.648 hectares
-
Produtividade: 99,71 sacas/hectare
Sobre os dados
acima, cabe uma rápida avaliação econômica:
- Preço do Arroz
- 20/03/2015: R$ 35,00/saca (média do RS)
- Receita
Potencial: R$ 16.221.345,00
Admitindo,
apenas por Amor ao Debate, que atividade agrícola tenha gerado uma Margem de
25%, teremos então um Lucro Bruto de R$ 4.055.336,25.
Se
efetivamente for verdade que 522 famílias estiveram envolvidas no processo de
produção, significa dizer que cada família assentada teve em média um
Rendimento Bruto Anual de R$ 7.768,84.
Assumindo que
as informações divulgadas são verdadeiras, chega-se a uma Renda Mensal Média de
R$ 647,40 por família assentada. Considerando que o conceito de atual de
família envolve pelo menos um casal, o empreendimento agrícola modelo gerou R$
323,70/mês por pessoa.
Enquanto isso,
o Piso Nacional do Salário Mínimo é de R$ 788,00/mês e no Rio Grande do Sul os
trabalhadores da Agricultura não podem ganhar menos de R$ 1.006,88 mensais. Me
parece que trabalhar por valores menores do que o Salário Mínimo é inaceitável.
Alguns, poderão até afirmar que se trataria de “Trabalho Escravo”. Enquanto
isso, a “Classe Média” e o “Agronegócio” que sustentam esse País seguem sendo
DEMONIZADOS, em discursos, eventos e propagandas realizadas com o Dinheiro
Público.
(Da revista Catolicismo, ed. junho 2015)
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