quarta-feira, 10 de junho de 2015

Arroz do MST: propaganda enganosa.Dilma promove a Agricultura da Miséria





ARROZ DO MST: Dilma promove a Agricultura 
da Miséria (Façam as Contas)...

por EDUARDO LIMA PORTO, do blog custodoagro

No evento promovido pelas entidades ligadas ao MST (movimento sem personalidade jurídica) em Eldorado do Sul/RS ontem, que reuniu mais de 6.000 militantes e seguidores, mostrou o quanto Dilma e a Esquerda em geral são Mentirosos. 

Disse ela: “Nós estamos vendo aqui hoje que é possível desenvolver uma agricultura familiar de alta qualidade nos assentamentos. Estou falando para todo o Brasil ouvir. Essa é uma experiência que deu certo e que mostra que os assentamentos de Reforma Agrária representam um alto negócio para os assentados e para o país”.

Segundo informações colhidas na imprensa, o trabalho da Cootap (Cooperativa que congrega 15 assentamentos no RS), reúne 522 famílias em 12 municípios.

Os resultados festejados pela Presidente foram, em resumo, os seguintes:
- Produção Total: 463.467 sacas de Arroz (1 saca = 50kg);
- Área Cultivada: 4.648 hectares
- Produtividade: 99,71 sacas/hectare
Sobre os dados acima, cabe uma rápida avaliação econômica:
- Preço do Arroz - 20/03/2015: R$ 35,00/saca (média do RS)
- Receita Potencial: R$ 16.221.345,00

Admitindo, apenas por Amor ao Debate, que atividade agrícola tenha gerado uma Margem de 25%, teremos então um Lucro Bruto de R$ 4.055.336,25.

Se efetivamente for verdade que 522 famílias estiveram envolvidas no processo de produção, significa dizer que cada família assentada teve em média um Rendimento Bruto Anual de R$ 7.768,84.

Assumindo que as informações divulgadas são verdadeiras, chega-se a uma Renda Mensal Média de R$ 647,40 por família assentada. Considerando que o conceito de atual de família envolve pelo menos um casal, o empreendimento agrícola modelo gerou R$ 323,70/mês por pessoa.

Enquanto isso, o Piso Nacional do Salário Mínimo é de R$ 788,00/mês e no Rio Grande do Sul os trabalhadores da Agricultura não podem ganhar menos de R$ 1.006,88 mensais. Me parece que trabalhar por valores menores do que o Salário Mínimo é inaceitável. 

Alguns, poderão até afirmar que se trataria de “Trabalho Escravo”. Enquanto isso, a “Classe Média” e o “Agronegócio” que sustentam esse País seguem sendo DEMONIZADOS, em discursos, eventos e propagandas realizadas com o Dinheiro Público.

(Da revista Catolicismo, ed. junho 2015)

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