Da Encíclica "Communium Rerum" de São Pio X, de 21
de abril de 1909:
"Estão, pois, muito equivocados os que acreditam
possível e esperam para a Igreja um estado permanente de plena tranqüilidade,
de prosperidade universal, e um reconhecimento prático e unânime de seu poder,
sem contradição alguma; porém, é pior e mais grave o erro daqueles que se
iludem pensando que alcançarão essa paz efêmera mediante a dissimulação dos
direitos e interesses da Igreja, sacrificando-os aos interesses privados,
diminuindo-os injustamente, comprazendo ao mundo, ‘no qual domina inteiramente
o demônio’ (Jo. 5, 19), com o pretexto de captar a simpatia dos fautores de
novidade e atraí-los à Igreja, como se fôra possível a harmonia entre a luz e
as trevas, entre Cristo e o demônio.
“Trata-se de sonhos doentios, de alucinações que sempre
ocorreram e ocorrerão enquanto houver soldados covardes que deponham as armas à
simples presença do inimigo, ou traidores que pretendam a todo custo fazer as
pazes com os opositores, a saber, com o inimigo irreconciliável de Deus e dos
homens” ("Catolicismo", nº 75, março de 1957).
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