PCC está recrutando
guerrilheiros das Farc, diz
"Wall Street Journal"
Nova York, 31 jan (EFE).- O Primeiro Comando da Capital (PCC) está
recrutando membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para
estender suas redes de narcotráfico pela América Latina, informa nesta
terça-feira o "The Wall Street Journal".
O jornal americano, que cita investigações e dados apresentados por autoridades dos dois países, diz que os recrutados são militantes do grupo armado colombiano que estão em desacordo com o recente acordo de paz.
"O PCC está oferecendo empregos às Farc", afirmou o ministro da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, segundo o jornal, cuja reportagem foi assinada em São Paulo.
De acordo com o "WSJ", de 5% a 10% dos integrantes do Farc não estão dispostos a aceitar o acordo de paz assinado com o governo. Caso sejam contratados pelo PCC, colocarão em risco os esforços do governo colombiano para desmobilizar os guerrilheiros das Farc e pode até ampliar a influência de grupos criminosos brasileiros na Colômbia, acrescenta o jornal.
Segundo um promotor que investigou por dez anos o PCC, Lincoln Gakiya, essa organização está tentando assumir o controle das rotas de contrabando no Brasil que estão em poder de outros grupos criminosos e trabalhar diretamente com os fornecedores de cocaína colombianos.
"O PCC está obsessivo em conseguir treinamento militar", disse Gakiya.
O jornal americano, que cita investigações e dados apresentados por autoridades dos dois países, diz que os recrutados são militantes do grupo armado colombiano que estão em desacordo com o recente acordo de paz.
"O PCC está oferecendo empregos às Farc", afirmou o ministro da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, segundo o jornal, cuja reportagem foi assinada em São Paulo.
De acordo com o "WSJ", de 5% a 10% dos integrantes do Farc não estão dispostos a aceitar o acordo de paz assinado com o governo. Caso sejam contratados pelo PCC, colocarão em risco os esforços do governo colombiano para desmobilizar os guerrilheiros das Farc e pode até ampliar a influência de grupos criminosos brasileiros na Colômbia, acrescenta o jornal.
Segundo um promotor que investigou por dez anos o PCC, Lincoln Gakiya, essa organização está tentando assumir o controle das rotas de contrabando no Brasil que estão em poder de outros grupos criminosos e trabalhar diretamente com os fornecedores de cocaína colombianos.
"O PCC está obsessivo em conseguir treinamento militar", disse Gakiya.
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