"Esperei por muitos anos que esta CPI surgisse"
Com o presente agradeço a gentileza
de vocês de me enviarem o precioso livro “Pastoral da Terra e MST incendeiam o
País” de Gregório Vivanco Lopes.
Realmente, a instituição da
propriedade privada dos meios de produção vem sofrendo ameaças intensas e
reiteradas, especialmente, pela CNBB.
Esta ameaça é muito visível nos problemas
de conflitos agrários entre índios e não índios, bem como, entre quilombolas e
não quilombolas.
Por detrás de questões como estas, essa ala revolucionária e
socialista da Igreja Católica, não tem poupado ataques aos proprietários de
terras e tem procurado satanizar os fazendeiros.
Eu que milito nesta área há muitos
anos, sou testemunha das barbaridades que tem ocorrido. É um equívoco
lamentável, cometido pela Igreja Católica, que se deixa levar nas asas de uma
ideologia perigosa e injusta com o país.
Aproveito o ensejo deste
agradecimento para lhes enviar (em anexo) o relatório final da CPI CIMI, feito
pela Assembleia Legislativa do MS, que comprovou muitas das denúncias que eu
tenho feito em meus trabalhos, em meus relatórios de defesa administrativa e
periciais, de defesa dos produtores rurais.
Só para ilustrar, reproduzo abaixo
um pequeno trecho do relatório de defesa administrativa de produtores rurais de
Caarapó (MS), que fiz em julho de 2016:
“O CIMI
e Rubem F. T. Almeida desgraçaram aquela região do extremo Oeste brasileiro, no
estado de Mato Grosso do Sul, desde a década de 1970, até hoje, transformando
o CONE SUL num caos étnico e fundiário.
A estratégia de ambos sempre foi a
de procurar desmoralizar e comprometer os trabalhos do antigo SPI e da FUNAI,
ameaçando a credibilidade da política protecionista do Estado Brasileiro,lançando
uma política de ódio racial, de índios contra os não índios. É a isto que
ele chama em sua dissertação de ETNO-DESENVOLVIMENTO.”
Esperei por muitos anos que esta CPI
surgisse. Porém, a política local dominada pelo PT impedia qualquer tentativa
nesse sentido. Felizmente os tempos são outros e o “rei está sendo posto a nu”.
Isto fortalece os nossos argumentos e
faz com que a verdade objetiva dos fatos venha à tona.
Renovando meus agradecimentos,
firmo-me, atenciosamente,
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