Como a CUT uniu vigarice ideológica e politicalha para
colocar o Brasil na lista suja da OIT
Na sexta-feira, publicamos com exclusividade que a CUT
tentava sabotar o Brasil em Genebra, junto à Organização Internacional do
Trabalho, por causa da reforma trabalhista.
Agia nos bastidores para incluir o
país na short list da entidade, a lista suja dos países que não respeitam os
direitos dos trabalhadores — em especial, no capitulo que trata das negociações
coletivas.
Um absurdo evidente porque, com a reforma, o Brasil ampliou os temas
que podem ser objeto de negociação entre trabalhadores e empregadores. O que a
reforma fez foi tirar o poder espúrio que as centrais sindicais detinham.
A CUT conseguiu o seu objetivo: amanhã a OIT anunciará que o
pais entrou na short list, apesar do trabalho admirável dos representantes
brasileiros em Genebra.
A pouca vergonha foi tamanha que o Grupo de Países da
América Latina e do Caribe criticou a forma como o Brasil foi incluído na lista
e a utilização política a que a OIT se prestou.
Essa utilização foi muito além da vigarice ideológica.
Passou pela politicalha mais rasteira: a fim de angariar apoio para sabotar o
Brasil, a CUT e os seus aliados na OIT prometeram votos para reeleger a
australiana Sharan Burrow, oriunda do Partido Trabalhista do seu país,
secretária-geral da Confederação Sindical Internacional.
O ministro do Trabalho deve enviar uma carta à OIT,
expressando a sua insatisfação, mas não basta. O Brasil tem de se retirar da
organização, como forma de protesto contra a bandalha promovida pela CUT — e só
voltar quando tirarem o país da lista suja.
FONTE:O Antagonista
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