Era o que
faltava: Polícia Federal investiga ‘fábrica’ de índios na Funai
Fonte:
diarioms.com.br/ ONGDIP
As
Delegacias da Polícia Federal de Guaíra, de Cascavel e de Foz do Iguaçu, todas
localizadas no Estado do Paraná, instauraram inquéritos para investigar
possíveis irregularidades na emissão dos chamados Registros Administrativos de
Nascimento Indígena (Ranis) em cartórios de todos os municípios cobertos por
essas delegacias.
Se fizessem a mesma coisa, as Delegacias da Polícia Federal
de Dourados, Ponta Porã e Naviraí iriam descobrir que o Mato Grosso do Sul foi
transformado por Organizações Não-Governamentais (ONGs) e por indigenistas
fajutos em verdadeiras fábricas de índios, ou seja, paraguaios nascidos em
Salto del Guairá, na fronteira com Mundo Novo; Corpus Cristi, na fronteira com
Sete Quedas; Colônia Alborada, na fronteira com Japorã; Ipejhú, na fronteira
com Paranhos; Capitan Bado, na fronteira com Coronel Sapucaia; Cerro Sarambi,
na fronteira com Aral Moreira; Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta
Porã; Bella Vista Norte, na fronteira com Bela Vista; Itaverá, na fronteira com
Antônio Antônio João; San Carlos, na fronteira com Caracol; Puerto Esperanza,
na fronteira com Porto Murtinho, estão sendo registrados por cartórios como se
fossem brasileiros.
Na
investigação iniciada no Paraná, a Polícia Federal já identificou mais
de uma centena de irregularidades e fraudes para a emissão e obtenção de
documentos, além de revelar um possível envolvimento de servidores da Fundação
Nacional do índio (Funai) para facilitar o acesso dos documentos de
nacionalidade brasileira aos paraguaios.
Indígenas Falsos
A
investigação que questiona a forma como áreas vêm sendo invadidas por indígenas
em todo o cinturão oeste do Paraná e que estão prestes a serem demarcadas pelo
governo federal, ilustra inúmeras apurações de indígenas que possuíam Ranis
como nascidos no Brasil e que, em sua maioria, possuem documentos atestando a
nacionalidade paraguaia.
NACIONALIDADE FRAUDADA
Segundo
as investigações, os documentos possibilitariam a estada dos indígenas na região
oeste do Paraná, sobretudo em municípios como Guaíra e Terra Roxa, em áreas a
serem demarcadas como território indígena. Uma das alegações dos próprios
indígenas para a demarcação é de que esse entorno foi habitado pelos seus
ancestrais e, por isso, lhes pertencia na chamada ocupação pretérita. Contudo,
se os registros de nascimento tiverem sido de fato falsificados, esse argumento
cai por terra.
Investigação
Avançada
O
delegado da Polícia Federal em Cascavel, Marco Smith, revela que os inquéritos
devem seguir pelo menos até o fim do ano, já que quase diariamente surgem novos
elementos nas investigações que apuram a fraude. “Pelo que temos apurado, essas
situações têm ocorrido em toda a região da fronteira com o Paraguai, aqui no
Paraná, e no Mato
Grosso do Sul. Temos mais de uma centena de casos e estamos
caminhando para quase duas centenas”, revela o delegado.
Eleitores
Paraguaios
No
relatório da PF há um fato registrado no dia 17 de dezembro de 2017 quando dois
veículos, uma van e um táxi, ambos com placas paraguaias, foram interceptados
no posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF),
na cabeceira da Ponte Ayrton Senna, em Guaíra, onde motoristas e ocupantes
disseram que estavam indo ao Paraguai exercer seu direito ao voto. A mesma
situação se repete nas fronteiras de Mato Grosso do Sul com as cidades
paraguaias, mas as autoridades, inclusive o Ministério Público Federal (MPF),
ignoram o problema.
Documentos Falsos
Durante a
inspeção, os policiais descobriram que se tratavam todos de cidadãos paraguaios
apresentando inclusive as identidades do país de origem, mas também possuíam
certidões brasileiras emitidas pela Funai. Esse fato ajuda a corroborar a tese de
documentos falsificados para justificar a presença de indígenas paraguaios no
Brasil.
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