segunda-feira, 9 de junho de 2008

Por que tanta estranheza?

Desacerto entre governo e ministérios


Este Blog publicou o postEUA acusam e Brasil passa recibo(5/6/08) no qual salientou incongruência do Itamaraty diante da imputação de que o Brasil vinha se desenvolvendo à custa de trabalhado escravo.

A pesada acusação recai sobre as usinas de etanol num relatório de 84 páginas do Departamento de Estado americano, ao afirmar que a metade das ‘vítimas libertadas’ em 2007 foi localizada nos canaviais.
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Tais dados devem ter sido transcritos de nossa mídia que não se farta noticiar dados oficiais do Ministério do Trabalho. Seus fiscais vivem “descobrindo e libertando escravos”, sobretudo em canaviais...
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Por sua vez, nosso Ministério das Relações Exteriores que há certo tempo foi pródigo ao qualificar a China como ‘economia de mercado’, e, que portanto não vê qualquer trabalho escravo por lá, passou recibo à acusação americana.
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Na referido post, este Blog pôs a pergunta: A quem interessa que o Brasil não desenvolva suas potencialidades?

Curiosamente, hoje pela manhã, o Presidente da República afirmou que as críticas ao biocombustível provêm de empresas de petróleo, ao promover uma guerra comercial entre países capazes e não capazes de produzir etanol. E que estudará com o setor canavieiro um contrato de trabalho capaz de melhorar a situação dos cortadores de cana.

Enigma

Este Blog constata que o presidente fala uma coisa e o seu governo faz outra. O que o Ministério do Trabalho vem qualificando de ‘trabalho escravo’ no meio rural nada mais é do que aquilo que é inadequado ao meio urbano.
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Mais uma vez a pergunta: A quem aproveita tais qualificações? Ao agronegócio? Ao Brasil? Aos brasileiros? Aos inimigos do Brasil? Aos concorrentes do Brasil?

– Não estranhemos, pois, que do exterior nossos trabalhadores sejam vistos acorrentados e com bolas no pé sob um sol escaldante nos canaviais. Aliás, imagem fácil de ser concebida diante da propaganda que o governo vem veiculando.

Tudo parece crer que não são as empresas de petróleo que vêm promovendo guerra ao agronegócio, mas o próprio governo coadjuvado pelo MST, CPT e congêneres.

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