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Marabitanas
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A FUNAI acaba de concluir relatório de demarcação de nova área com alto potencial de conflito: a reserva Cué-Cué/Marabitanas, localizada na tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela. Com isso, os limites do Brasil no Norte estarão praticamente encerrados em terras indígenas.
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A Cué-Cué, reivindicada há oito anos por organizações indigenistas, se estende por uma faixa de 522 km ao longo da margem esquerda do rio Negro (AM), entre as cidades de Cucuí e São Gabriel da Cachoeira.
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Une as reservas Alto Rio Negro, Yanomami e Balaio, além de outras três no Amazonas. Segundo projeções de analistas, são cerca de 23 milhões de hectares numa faixa contínua superior a 2.500 km.
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Setores militares vêem ameaça à soberania nacional. "Acho suspeito esse fechamento da fronteira. Temos de tomar cuidado com a balcanização da Amazônia e a presença de ONGs interessadas em explorar as riquezas da terra", afirma o presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo.
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Segundo o relatório da FUNAI, na área de Cue-Cué/Marabitanas vivem 1.702 índios, a maioria das etnias baré e baniwa. Também há em menor proporção membros das etnias tucano e piratapuia, além de um subgrupo baré-uerequena.
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A Cué-Cué, reivindicada há oito anos por organizações indigenistas, se estende por uma faixa de 522 km ao longo da margem esquerda do rio Negro (AM), entre as cidades de Cucuí e São Gabriel da Cachoeira.
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Une as reservas Alto Rio Negro, Yanomami e Balaio, além de outras três no Amazonas. Segundo projeções de analistas, são cerca de 23 milhões de hectares numa faixa contínua superior a 2.500 km.
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Setores militares vêem ameaça à soberania nacional. "Acho suspeito esse fechamento da fronteira. Temos de tomar cuidado com a balcanização da Amazônia e a presença de ONGs interessadas em explorar as riquezas da terra", afirma o presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa de Figueiredo.
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Segundo o relatório da FUNAI, na área de Cue-Cué/Marabitanas vivem 1.702 índios, a maioria das etnias baré e baniwa. Também há em menor proporção membros das etnias tucano e piratapuia, além de um subgrupo baré-uerequena.
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Os índios vivem extrativismo, embora o subsolo da região seja rico em minerais. Cerca de 1.000 não-índios, moradores e comerciantes, deverão ser retirados após a homologação da reserva.
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Fonte: FSP, 2712/08
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Fonte: FSP, 2712/08
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