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Barril de pólvora com pavio curto
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Há índias casadas com “brancos”, há brancas casadas com índios, cujos filhos são discriminados pelos índios associados ao CIR, como se fossem filhos de criminosos! E estão sendo impedidos de freqüentar escolas, pois suas famílias são contrárias ao CIR e seus radicalismos.
Atentem bem: centenas de famílias estão sendo despejadas de seus lugares, de seus lares e de suas próprias vidas e jogadas ao deus dará. Razão: 30 anos depois de ter acontecido a mesma coisa na Área Indígena São Marcos, também em Roraima, até hoje ninguém foi indenizado...
Outras, mesmo sendo indígenas, estão sendo preteridas, ridicularizadas, antipatizadas, ofendidas e também proibidas de viver na área, porque foram formadas com gente "branca". Como se vê, a "faxina" étnica e social já está sendo feita pelos próprios índios do CIR.
Poderá sair algo de bom disso? – Dentro de dois, três ou cinco anos, poderemos ter em Roraima a reedição da barbárie presenciada na Sérvia ou na Bósnia ou ainda no conflito árabe-israelense. Por que não? A semente foi plantada. Os frutos serão colhidos em tempo oportuno.
A indisfarçável cobiça internacional, sem dúvida, fomentará mais um pouco de discórdia ao colocar mais lenha na fogueira. Disso tudo, fiquemos com o conceito fundamental: o plantio é livre, mas a colheita será obrigatória. E ainda aqui neste mundo!
Atentem bem: centenas de famílias estão sendo despejadas de seus lugares, de seus lares e de suas próprias vidas e jogadas ao deus dará. Razão: 30 anos depois de ter acontecido a mesma coisa na Área Indígena São Marcos, também em Roraima, até hoje ninguém foi indenizado...
Outras, mesmo sendo indígenas, estão sendo preteridas, ridicularizadas, antipatizadas, ofendidas e também proibidas de viver na área, porque foram formadas com gente "branca". Como se vê, a "faxina" étnica e social já está sendo feita pelos próprios índios do CIR.
Poderá sair algo de bom disso? – Dentro de dois, três ou cinco anos, poderemos ter em Roraima a reedição da barbárie presenciada na Sérvia ou na Bósnia ou ainda no conflito árabe-israelense. Por que não? A semente foi plantada. Os frutos serão colhidos em tempo oportuno.
A indisfarçável cobiça internacional, sem dúvida, fomentará mais um pouco de discórdia ao colocar mais lenha na fogueira. Disso tudo, fiquemos com o conceito fundamental: o plantio é livre, mas a colheita será obrigatória. E ainda aqui neste mundo!
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Não tem faltado avisos de que há um barril de dinamites com pavios curtos, na Raposa/Serra do Sol. As charges diárias no jornal FOLHA DE BOA VISTA já apontam para um barril prestes a explodir. Ninguém em Roraima duvida sobre o futuro da área, visto que os conflitos localizados já começaram. Quem viver, verá.
Fonte: Izidro Simões, jornalista MTb nº 157/10 DRT/RR, aeronauta.
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