quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Raposa/Serra do Sol e o seu futuro (II)



Raiva que não conhece limites


Assim que se espalhou a notícia da saída de Joaquim e sua família, 20 índios ligados ao CIR marcharam para o local e exigiram a entrega das chaves para eles. Como não foram atendidos, eles agrediram os índios ali residentes, segundo notícias que chegam.

Para completar a confusão armada, por coincidência, chegou lá uma equipe da Companhia Energética de Roraima, a fim de desligar um dos grandes transformadores que pertence à empresa. Os índios do CIR também reagiram e aumentou a confusão.

Foi enviada uma equipe da Polícia Federal e da FUNAI que pretende fazer do local sua base de operações para a expulsão dos moradores não índios, senhores legítimos e documentados dessas terras, alguns dos quais com posses mais que centenárias.

Os índios do CIR, apresentados como sendo os representantes de todos os índios, e fazendo parecer que todos os índios são contrários aos fazendeiros, além das cidades e vilas, ajudaram a cobrir com o manto da mentira a farsa legalizada pelo STF.

As etnias indígenas nunca foram unidas, e, tão pouco, todas ligadas ao CIR. Acontece que o CIR os adestrou como seus congêneres adestraram o MST, índios viajando para os EUA e Europa, a fim de convencer a quem ainda desconfia dos propósitos deles.

A Raposa/Serra do Sol, região riquíssima de minérios diversos, inclusive NIÓBIO, prato cheio para a cobiça de brasileiros e estrangeiros versados em dissimular seus propósitos, agasalha dissensões ideológicas e religiosas entre os índios, rancores mal guardados e cobiça de ONGs.

Quem os conhece, sabe que não são anjos... São seres humanos e como tais sentem ódio, inveja, ciúme, mentem, perseguem, roubam, fingem. Na Raposa/Serra do Sol, o conflito ideológico, político, religioso e “ongueiro” já se desenha inevitável.

Não falta mais nada – até bandeira já existe – para que esta área se separe do Brasil, e se torne país independente. O estresse dos roraimenses, a raiva contra o governo federal, o quase desespero de quem nasceu na região e acabou ficando sem nada não conhece limites.

Fonte: Izidro Simões, jornalista MTb nº 157/10 DRT/RR, aeronauta.


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