quarta-feira, 11 de novembro de 2009

TOLICES MARXISTAS 2


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Imensa orfandade

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A propósito da Campanha da Fraternidade da CNBB para 2010,comentado ontem, lembrei-me do famoso artigo Imensa Orfandade do saudoso Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publicado na Folha de São Paulo, 27 de novembro de 1976.
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Transcrevo alguns trechos desse artigo tão cheio de Fé e coragem, mas infelizmente tão atual.
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'Se um certo número de missionários do Pará, os bispos sob cuja égide trabalham, e a própria cúpula da CNBB estão infiltrados de comunismo, uma dúvida assalta no mais fundo todo católico desejoso de abrir sua alma a um sacerdote.
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'Se por, miséria humana as condições da Igreja hoje são tais que comunistas ou comunistóides podem ser ordenados padres, ou padres podem ser pervertidos pela doutrina comunista, e um ou outro pode ser mandado para 'evangelizar' não sei que pobres colonos em não sei que rincões deste imenso Brasil... qual a garantia de que o sacerdote da igreja mais próxima, a quem quero abrir-me, não seja um subversivo também?
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Aquele que é, talvez, o mais sagrado dos direitos do católico, isto é, o de confiar no sacerdote a quem acusa suas faltas ou pede um conselho, esse direito fica dessa maneira lesado.
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A grande responsabilidade pela terrível insegurança espiritual que o comunismo, e pior que ele, o criptocomunismo religioso vai espalhando pelo Brasil, é precisamente da grande maioria das autoridades eclesiásticas.
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Com efeito, ou o comunismo existe nas fileiras do Clero, nas obras e associações católicas, ou não existe.
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Se existe, por que tantos bispos — entre outros, ainda há meses, o cardeal D. Scherer, arcebispo de Porto Alegre — timbram em dizer que não há comunismo no Clero brasileiro?
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Por que tantos outros ficam calados, diante do incêndio esquerdista que aos olhos de todos os fiéis vai ganhando aqui e acolá o vasto e venerável edifício eclesiástico? Como explicará a História a ausência de qualquer investigação, de qualquer punição canônica eficaz contra os culpados?
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Se, pelo contrário, o incêndio é irreal, e são alguns intrigantes que caluniam tantos eclesiásticos aos olhos do povo de Deus, por que razão os que sofrem esta injustiça não defendem a própria reputação, não exigem as provas do que acerca deles se afirma, e não pulverizam as calúnias que estariam a sofrer?
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Não se espantem, Srs. cardeais, Srs. arcebispos, Srs. bispos, monsenhores, Srs. cônegos e Srs. sacerdotes, que se mantêm em silêncio ou em meio silêncio diante de tantas aberrações.
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O povo brasileiro continua a ter Fé. Não, porém naqueles que pregam o evangelho de Marx, de Lenine ou de Brejnev. E também não nos que se calam ante a pregação 'marxista-cristã'.
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O Brasil continua católico apostólico romano, como sempre. Mas uma imensa sensação de orfandade espiritual se vai estendendo sobre ele.
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Pedimos a Maria Santíssima, Rainha do Brasil, Mãe de todos os brasileiros, que vele por nós, os brasileiros de todas as latitudes. Os colonos, por certo. Mas também os não-colonos... (Folha de São Paulo, 27 de novembro de 1976).

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