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O caos e a balbúrdia grassam na Conferência sobre o clima. Com efeito, “Copenhague está dominada pela tensão em um ambiente de caos”, afirma despacho da AFP.
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Afinal, 22.000 pessoas concentradas num prédio, enquanto fora faz um frio excepcional para discutir um “aquecimentol” que ninguém sabe ao certo no que é que consiste, só podia dar em confusão.
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Chegando a Copenhague, Dilma Roussef declarou na abertura de um evento sobre a Amazônia que “o meio ambiente é um obstáculo ao desenvolvimento sustentável.”
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José Serra e Marina Silva propuseram que o Brasil contribuísse com US$ 1 bilhão para um fundo de combate à mudança climática. Mas a ministra Rousseff reagiu: “US$ 1 bilhão não faz nem cosquinha”.
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Com efeito, em salão político isso não faz cosquinha, mas em mãos honradas poderia trazer muito alívio a muitos necessitados no País, em vez de gastá-lo num infrutífero “combate à mudança climática”.
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Marina Silva teve propósitos genéricos não menos remarcáveis. “Acho que é uma causa tão nobre salvar o planeta!”, disse ela.
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Realmente seria algo muito nobre se a salvação dependesse do homem. Mas a realidade mostra que o homem precisa uma auto-grandeza inimaginável para “combater a mudança climática”, ainda mais “salvar o planeta”...
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Marina Silva age de modo mais coerente ao participar do Klimaforum, reunião paralela dos líderes “verdes” do mundo. É em torno dele montam-se as badernas que vem assolando Copenhague.
Nesses ambientes “aquecidos” pelo radicalismo ou fanatismo, haveria ao menos alguma coerência ou “consenso” sobre o famigerado “aquecimento global” que é o ponto de partida desta universal confusão das línguas?
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O inglês Lord Monckton entrevistou ativistas de Greenpeace nas ruas. Fez perguntas sérias, ponderadas, científicas e os ambientalistas não foram capazes de responder à mais simples das indagações!
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Ignorância, asneiras, e na maior parte dos casos silêncios perplexos... As cenas são de sair do sério. A preocupação é liquidar o capitalismo e implantar o socialismo ou o comunismo a pretexto do “aquecimento global”, “salvação do planeta”.
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Aqui se toca no fundo da Babel de Copenhague: um cenário em que a velha luta de classes de “ricos contra pobres” renasce sob vestes de ambientalismo.
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O vermelho de Lenine tingido de verde; a “vanguarda do proletariado” bancando de “ambientalismo”; a luta contra o burguesia em nome da redução das emissões de CO2; e a determinação política de destruir a ordem ocidental...
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Bem disseram os Prof.s Luiz Carlos Molion e Evaristo Eduardo de Miranda no Canal Livre: em Copenhague não se discute ciência alguma, mas política.
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Porém, lá está se jogando o futuro do mundo. Não o do clima que vai continuar sem rumo independente dos humanos.
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O que está se jogando é o governo dos homens que amanhã podem acordar sob uma ditadura do tipo soviético ou cubano ‒ entre nós com um condimento de CEBs e Teologia da Libertação ‒, porém pintada por fora de verde.
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