“Prova dos nove” da Rio+20
O rio Hengshui, que atravessa a pequena cidade Shangba, na província de Guangdong, carrega um coquetel de produtos químicos que causou 270 mortes por câncer de estômago e das vias aéreas entre 1976 e 2005.
Para piorar, é a única vila do país onde a taxa de natalidade já chegou a ser mais baixa que a de mortalidade. Morrem mais dos que nascem, segundo noticiou Terra.
Zhang Lihua, 57, perdeu o avô paterno e a avó materna por causa do “rio do câncer” e atravessá-lo lhe causa pavor.
Guangdong é a província mais rica da China, mas no rio degradado pela poluição não ficou sequer um peixe.
“Quando eu era criança, nadávamos no rio, brincávamos nas suas encostas depois da escola. Depois, começaram a aparecer peixes mortos boiando, e a gente parou de brincar com a água”, lembra Zhang, 57 anos, dono de um armazém.
“De início, as vítimas do ‘rio da morte’ demoravam em morrer no hospital. Mas, na década de 1980, duravam poucos meses depois de diagnosticadas”, explicou Zhang.
Cartazes espalhados na cidadezinha alertam para o perigo de ingerir carne de galinhas mortas: teme-se que tenham bebido no rio.
A mineradora estatal Dabaoshan é conhecida como grande causadora das “vilas de câncer” na região. Porém, ganhou do governo socialista o título de “empresa nacional avançada em trabalho político e ideológico”.
Por muitíssimo menos que a poluição sinistra do “rio da morte”, o coro internacional dos grupos ambientalistas monta uma estrondo universal no Brasil e no Ocidente.
Situações gravissimamente prejudiciais ao meio ambiente como a de Shangba são muito freqüentes na China.
Por que essas associações que se dizem tão preocupadas pela saúde do planeta não promovem campanhas proporcionadas aos horrores instalados no império socialista oriental?
Mistério... cumplicidade...?
O posicionamento em face de desastres ambientais como o de Shangba, e da China comunista em geral, servirá de prova dos noves para avaliar a coerência dos propósitos e a isenção de intoxicações marxistas na reunião do “Rio+
Fonte: Verde: a nova cor do comunismo
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