Agricultura
russa com sotaque alemão
Recentemente, tomei conhecimento através da imprensa diária que a agricultura russa ganha sotaque germânico.
Trata-se
da saga de Stefan Durr, alemão que estudou agricultura e que, aproveitando-se
dos acordos firmados pelos respectivos governos em 1989, migrou para a Rússia aos
25 anos de idade e hoje já possui 170 mil hectares de terra.
Ali ele produz mais de
100 mil toneladas de beterraba, 50 mil toneladas de milho, possui 13.500
cabeças de gado, além de tirar 180 mil litros de leite/dia, gerando em torno de
três mil empregos diretos.
Casou-se com uma russa e tem três filhos. Hoje com
47 anos, encontra-se muito satisfeito com o encaminhamento de seus negócios.
Por outro lado, a
notícia informa que 23 milhões de hectares de terras agricultáveis – boa parte das
quais se encontra na cobiçada região de terra preta – não estão sendo
aproveitados.
Com suas fazendas coletivas da época comunista, o país faliu e foi
obrigado a importar grãos: recado para os mentores das políticas de
coletivização das terras no Brasil.
Desde então, o Kremlin
fez da agricultura a sua maior prioridade e está recrutando interessados no Ocidente.
Segundo Durr, umas das razões é que muitos fazendeiros coletivos trocavam suas
propriedades por engradados de Vodkas...
Para os brasileiros, leia-se:
assentados trocam lotes por carros velhos, bicicletas...
Fonte: OESP
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