... da agropecuária
À margem da crise internacional,
o agronegócio brasileiro gerou, além do necessário para alimentar quase 200
milhões de brasileiros, um excedente de
94,6 bilhões de dólares com produtos exportados.
Descontados 17,1 bilhões do que
importamos, o saldo aponta para a fabulosa quantia de 77,5 bilhões de dólares.
Sem falar que o Valor Bruto da Produção
(VBP) – montante recebido pelos proprietários "porteira adentro",
isto é, o produto tal como saiu da fazenda, sem nenhum processamento industrial
– subiu 15% em relação a 2010, saltando para 306 bilhões de reais.
Imagine o
leitor essa quantia fabulosa irrigando todos os setores do mercado. Por isso, as
vendas de veículos no interior de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul foram superiores até duas vezes às do restante do Brasil.
Pelo que nos tem sido possível
observar, nosso empresariado, sobretudo o do agronegócio, tem diversificado o
mercado exportador e hoje já exportamos para mais de 150 países.
A dependência
chinesa foi reduzida para apenas 17% do total de nossas exportações. Para os
especialistas mais circunspectos, é imprudente depender de apenas um mercado
importador.
Isto levou o “Estado de São Paulo”
(16/01/2012) a estampar no seu caderno econômico esta manchete:
"Europa
salva as exportações do Brasil em 2012". O jornal noticia que nossas exportações
para o bloco Europeu cresceram 20% em 2011, principalmente por conta dos
produtos do agronegócio. Fator que explica o júbilo, pois sendo a China
"uma espécie de figueira brava" que vive da seiva exportadora quase
que exclusivamente para a Europa e os EUA, cujos mercados estão em crise, já
são visíveis os sinais de desaceleração da economia chinesa.
Se fizermos uma
avaliação do período Lula da Silva-Dilma
Roussef – a safra de 2002 só foi integralmente comercializada no início do
governo petista –, temos acumulados 466 bilhões e 300 milhões de dólares.
Quando algumas autoridades falam de “boca
cheia” que temos 350 bilhões de reservas, nem sempre se “lembram” de onde veio
o dinheiro.
Ora, ele veio precisamente do setor mais perseguido pelo governo...
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