Lei dos Caminhoneiros fica
só no papel
ieita de soja em plantação no to
A Lei dos Caminhoneiros, que determina paradas e regras para melhorar a
qualidade de vida destes profissionais, ainda é um faz de conta no Brasil.
Em vigor desde 15 de março, ela não melhorou a vida dos motoristas,
elevou os fretes e ainda causa muita confusão.
O Congresso já prepara uma revisão, mas há situações de desrespeito que
fogem à própria lei.
A situação mais grave, segundo os próprios caminhoneiros, é a falta de
locais adequados para parada nas estradas. Por vezes, são impedidos de
descansar por ordem dos donos dos postos de gasolina.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) reconhece que a lei
precisa de muitas mudanças.
O principal pedido coincide com a vontade dos
transportadores e usuários de serviços de transporte: redução do período de
descanso diário obrigatório, de 11 para seis ou oito horas, e maior
flexibilidade nas paradas.
Algumas empresas, para se adequarem à lei, adotaram o procedimento da
parada remota, quando o motor do caminhão desliga automaticamente após certo
tempo rodando na estrada.
— Há essa situação de parada remota do caminhão, que não faz o menor
sentido. O caminhão desliga quando o caminhoneiro está há 50 quilômetros de
casa, por exemplo. E aí ele tem de ficar 11 horas descansando.
Glauber Silveira, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de
Soja (Aprosoja), frisa que o governo não preparou o país para a implementação
da lei.
— Tudo está sendo repercutido no frete.
Fonte: O Glonbo
Nenhum comentário:
Postar um comentário