quarta-feira, 26 de junho de 2013

Até onde vão as coisas! O neopaganismo ecológico e os animais de estimação



Criança é proibida de brincar em parque por “perturbar” o cachorro 

O escritor inglês G.K. Chesterton costumava dizer que “quando os homens deixam de acreditar em Deus, não significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em qualquer coisa”.

Uma notícia absurda proveniente da cidade italiana de Veneza confirma o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cachorrinho estava sendo perturbado.

O caso, apesar da singularidade, demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente.

Neste quadro de ofuscamento da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional, pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.

Apesar de lembrar ser “contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”, o Catecismo da Igreja Católica também alerta para o perigo de se “gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens”.

Segundo a doutrina católica, “pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).

Quando a capa de uma revista de grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país.

Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um “amontoado de células”. 

Esta é a consequência de se construir um mundo sem Deus: ele (o mundo) sempre acaba se voltando contra o homem.

Fonte: Blog Sagrado Coração de Jesus

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