PEC 'trabalho escravo' = armadilha contra a propriedade
São Paulo, 3 de junho de
2013
Prezado
leitor(a)
Queremos
chamar sua atenção para um assunto que afeta o direito de propriedade
no campo e na cidade.
Durante
a noite, sob estrito silêncio dos meios de comunicação e da classe
proprietária, o Congresso tenta aprovar Proposta de Emenda
Constitucional – PEC 57A – que prevê expropriação
sumária, sem indenização, da propriedade rural ou urbana caso haja'
trabalho escravo'.
Trata-se,
aliás, de uma figura jurídica ambígua que abrirá caminho para as
maiores arbitrariedades. Ela poderia se chamar com todo propósito PEC-armadilha contra
a propriedade.
Alguém
já a apelidou também de PEC da hipocrisia,
pois seus autores a conceberam com alta carga emocional, explorando ao
máximo a palavra escravidão. A quem pode interessar
isso? – Àqueles que odeiam o agricultor e a sua propriedade!
Sim.
Eles querem a expropriação das terras. Aquilo que não se
conseguiu na Constituinte em nome da Reforma Agrária, pretende-se agora
– a propósito do pretenso trabalho
escravo – golpear mortalmente, isto é, o direito
de propriedade.
Com
efeito,a PEC fala em expropriação.O que equivale
a penalizar a propriedade e não o proprietário criminoso. Expropriação
é igual à desapropriação sem nenhuma indenização.
A
Cortina de Ferro caiu em 1989 desvendando para o mundo o fracasso e o
terror do socialismo. Na América do Sul, suas viúvas querem
ressuscitá-lo com outras roupagens, como os 'direitos humanos' do
PNDH-3.
A
agropecuária foi escolhida como alvo pela CPT, remanescentes
das CEBs, MST,certas ONGs, setores influentes da OIT e
Ministério do Trabalho como o principal obstáculo a ser derrubado para
se alcançar a meta socialista e igualitária.
Porque tanta
insistência sobre trabalho escravo? Por que vinculá-lo quase tão-
só à agropecuária, como se trabalho escravo fosse prática habitual no
meio rural? Por que expropriação? Não constituirá temeridade
pôr na Constituição esse instrumento draconiano, aplicável a um crime
indefinido, sujeito a generalizações?
A Campanha
Paz no Campo alerta sobre os efeitos da eventual aprovação
da PEC 57A, pois o Brasil ganhará mais uma fonte de conflitos no meio
rural, onde os agitadores e invasores profissionais não desejam outra
coisa!
O
que o País precisa é de uma reforma das leis trabalhistas para
mais bem atender as suas atividades econômicas, sobretudo às do campo. Leis
que facilitem a geração de emprego e a legalização de milhões de
trabalhadores informais.
Não
permitamos esse golpe mortal contra o direito de propriedade sob
pretexto escuso de 'trabalho escravo'.
Envie sua mensagem a todos os senadores de sua região.
Não perca tempo! Participe da Campanha enviando logo a sua
mensagem. Clique aqui.
Certo de sua efetiva participação, renovo os meus cumprimentos.
Atenciosamente
Paulo
Henrique Chaves
Coordenador
de Paz no Campo
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