Congelamento da Baía da
Guanabara?
Luis Dufaur
Eu
havia prometido aos leitores voltar ao assunto do expressivo aumento do gelo no
Ártico, o que sem dúvida constitui mais um desmentido aos profetas da “neo-religião”
ecológica, igualitária e anticristã. Por que tanta insistência? Porque eles
continuarão sua carga com novos pretextos e agouros.
Mas de momento estão pagando uma conta especial por mais de
20 iates quebrados pelo gelo que não deveria existir no Polo Norte, em cujas
águas plácidas e degeladas seus proprietários e tripulantes – “devotos” verdes,
crédulos ou enganados – haviam idealizado uma travessia.
As
referidas embarcações encontram-se sobretudo em Prince Regent Inlet e no Cape
Bathurst, e navios quebra-gelo da guarda costeira do Canadá foram socorrê-los.
Já
tivemos ocasião de escrever a respeito de reproduções de jornais da primeira
metade do século XX tratando do caráter cíclico do fenômeno. Mas o
catastrofismo midiático fez silêncio sobre as informações de seus colegas de
outrora, mantendo na ignorância ou induzindo à confusão e/ou engano seus
leitores sobre o “aquecimento global” e seu suposto efeito sobre o Ártico.
Neste ano de 2013, algumas fontes difundiram notícias sobre o
quase derretimento do gelo no Ártico em períodos anteriores, mas a grande mídia
nada, ou quase nada, informou o público. Sequer por respeito aos jornalistas do
passado.
Querer – através da manipulação de modelos computacionais –
atribuir ao homem o desaparecimento do Ártico seria tão irresponsável quanto
anunciar por projeção matemática a data do congelamento da Baía de Guanabara
como consequência do recente aumento do gelo no Ártico!
A recuperação da camada de gelo no Polo Norte coincide com o
ingresso da Terra em uma fase de resfriamento global que poderá durar quiçá até
2050 – dependendo da data, de fatores naturais e dos critérios de análise
utilizados pelos cientistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário