... degradou 40% das terras chinesas
Luis Dufaur
Num grande vaso antigo vemos reproduzida intensa atividade
agropecuária, charretes carregadas de produtos da terra, grande
atividade comercial e fluvial numa natureza poeticamente preservada.
Mais de 40% das terras aráveis chinesas
se encontram degradadas após décadas de exploração socialista, deplorou a
agência oficial de imprensa China Nova, citada pela agência Reuters.
O povo chinês é rico em qualidades dos mais variados tipos, as quais
podem ser apreciadas em incontáveis e admiráveis obras de arte.
Nas refinadas cerâmicas, nas delicadas pinturas, nos maravilhosos
marfins, podemos contemplar, descrita em seus menores detalhes, a vida agrícola
chinesa de séculos passados.
Toda ela está impregnada de espírito familiar e senhoril.
Nessas imagens, vemos refletida uma arte realista e requintada, uma vida
no campo farta, poética, de uma riqueza surpreendente.
E além de preservar como que por instinto uma natureza única, vemos o
trabalhador chinês bem alimentado, contente, e paradoxalmente contemplativo e
pletórico de bens.
Que espécie de feitiço caiu sobre essa nação a ponto de arrasar a própria
terra?
A terra negra e fértil da província de Heilongjiang, no norte da China,
diminui em extensão, diz a agência do governo.
As terras agrícolas do sul estão entregues à acidificação, acrescenta a
agência, que cita por sua vez estatísticas do Ministério da Agricultura.
A China deve alimentar uma população em torno de 1,4 bilhão de
habitantes.
Para isso possui uma superfície de tamanho quase continental, irrigada por alguns dos maiores rios do mundo, com imensa variedade de climas e altitudes para cultivos diversos.
Reforma agrária estragou as melhores terras
E no entanto ela está importando maciçamente alimentos e toda espécie de
matérias-primas para a população sobreviver e manter a produção das fábricas.
A natureza foi depredada para atingir as metas do socialismo.
O governo comunista, autor da mefistofélica planificação que estragou as
terras chinesas, desenha agora planos para lutar contra a poluição das mesmas.
De início, a tentativa de recuperação se concentrará em 3,3 milhões de
hectares.
Mas até 2020 o Ministério da Agricultura planeja “criar” 53 milhões de
hectares de terras agrícolas “confiáveis”, que poderão resistir às secas e às
enchentes, escreveu China Nova.
Podemos estar certos de que dos “milagres” da planificação socialista
realizada no campo pela Reforma Agrária nada sairá de bom.
Pelo contrário, a toda hora chegam notícias de maiores mazelas.
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